Líbano
Havana, 03 de outubro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, reiterou sua denúncia dos crimes cometidos por Israel no Líbano e exigiu ação da comunidade internacional para deter a agressão.
As notícias de Beirute, a capital libanesa, são horríveis. Como aconteceu em Gaza, outro genocídio sionista de terra arrasada e pessoas martirizadas está ocorrendo lá, com o uso de armas proibidas por acordos internacionais.
Cuba exige ação da ONU, ressaltou.
Em sua mensagem na rede social X, o chefe de Estado cubano postou um link para uma reportagem da Prensa Latina que descreve a destruição da infraestrutura civil por aeronaves sionistas, enquanto o governo de Tel Aviv diz estar focado em alvos militares.
O bombardeio constante de Israel está causando vítimas civis e, ao mesmo tempo, impedindo a assistência humanitária à população sob ataque.
Em uma declaração emitida na terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba expressou preocupação com os acontecimentos no Oriente Médio, motivados pela política agressiva de Israel, com o apoio militar, logístico e político do governo dos Estados Unidos.
Destacou que o governo do país hebreu, em vez de buscar uma solução negociada que garanta um cessar-fogo, lançou mão e intensificou sua agressão irresponsável contra o Líbano, a Síria e o Iêmen, em total desrespeito aos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas.
"O Ministério das Relações Exteriores da República de Cuba vem alertando sobre o perigo de uma nova escalada no Oriente Médio como resultado dessas ações e da agressividade e impunidade com que Israel age", destacou o texto.
Reiterou que a paz no Oriente Médio só será possível por meio de uma solução abrangente, duradoura e justa para o conflito israelense-palestino, que incluiria a criação de um Estado palestino soberano e independente nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.