Havana, 16 de fevereiro (RHC).- Médicos, enfermeiras, técnicos e outros profissionais da Saúde cubanos rechaçaram as ameaças de agressão militar contra a Venezuela proferidas pelo governo dos EUA.
Mais de 130 trabalhadores da Clínica Cira García, em Havana, aderiram ao abaixo assinado de apoio à declaração de Cuba, que reiterou o apoio ao governo e povo venezuelanos, e ao presidente constitucional Nicolás Maduro. Joaquín García, diretor do centro de saúde, sublinhou a importância da solidariedade dos povos para frear a cruzada imperial contra a nação sul-americana.
Ontem, no programa de televisão Mesa Redonda, vários intelectuais e dirigentes latino-americanos examinaram as causas e o contexto da agressividade dos EUA, e a força os venezuelanos para enfrentar essa ofensiva.
Adán Chávez, dirigente do Partido Socialista Unido da Venezuela, disse que a união cívico-militar, herança do líder Hugo Chávez, é um muro que contém os intentos golpistas contra a Revolução Bolivariana. Garantiu que os cidadãos estão mobilizados junto às forças armadas para enfrentar essas manobras.
Por sua vez, Atilio Borón, cientista político argentino, afirmou que o governo norte-americano aproveita o panorama após a derrubada da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff e da chegada ao poder da direita na Argentina.