Foto: Prensa Latina

Havana, 25 janeiro (RHC) Israel e o Hamas realizaram no sábado a segunda troca de prisioneiros desde o início da trégua, há uma semana, embora a tensão tenha aumentado após o ultimato do governo de Benjamin Netanyahu à milícia.

A formação armada entregou quatro mulheres israelenses, todas elas soldados, em troca de 200 palestinos, 70 dos quais serão exilados em nações árabes como parte do acordo. Alguns relatos da mídia afirmam que o grupo irá à Turquia.

Logo após a troca, o gabinete de Netanyahu anunciou sua recusa em permitir que centenas de milhares de palestinos retornem ao norte de Gaza, conforme acordado, até que o Hamas entregue Arbel Yehud, que, segundo Israel, deveria ter sido libertado hoje.

Hamas declarou à televisão Al Jazeera que o civil será colocado em liberdade no próximo sábado. Por sua vez, Jihad Islâmico disse à Al Jazeera que Yehud está nas mãos de seu braço armado, Brigadas Al-Quds.

Durante o cessar-fogo de seis semanas, espera-se que 33 israelenses, a maioria deles vivos, sejam libertados em troca de 1.904 palestinos, 737 deles condenados a várias penas e 1.167 detidos em Gaza durante as operações terrestres do exército.

No domingo passado, as milícias palestinas libertaram três mulheres em troca de 90 palestinos.

Essa fase também prevê o fim das operações militares, a retirada israelense das áreas povoadas do enclave costeiro, incluindo o chamado eixo Netzarin, que corta a Faixa em duas, e o retorno para o norte de centenas de milhares de pessoas deslocadas.

A segunda fase do pacto, a ser negociada 16 dias após o início da trégua, terá por objetivo uma calma completa e sustentável, a troca de um número adicional de prisioneiros e a retirada completa das forças israelenses de Gaza. (Fonte: Prensa Latina)