Cuba condena ataque de Israel na Cisjordânia
Havana, 23 janeiro (RHC) O governo cubano condenou os ataques em Jenin, na Cisjordânia, perpetrados pelo exército de Israel, que causaram a morte de pelo menos 12 palestinos desde o início da operação Muralha de Ferro.
Rejeitamos o ataque israelense a um campo de refugiados em Jenin, na Cisjordânia, que causou mortos e feridos, escreveu o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, na rede social X. Israel comete genocídio impunemente, acrescentou.
Seu governo ignora os pedidos de paz e reconhecimento de um Estado palestino independente com fronteiras anteriores a 1967 e capital em Jerusalém Oriental, acrescenta o texto publicado sob a hashtag No Al Genocidio.
De acordo com diferentes relatos oficiais, a agressão de Israel em Jenin continuou pelo terceiro dia consecutivo na quinta-feira e o próprio alto comando israelense confirmou que morreram na Cisjordânia dois palestinos, supostos autores do ataque a um ônibus no início deste ano.
Apesar do acordo entre Israel e o Hamas, que está em vigor desde o último domingo, após 15 meses de mortes, e da chegada de ajuda humanitária, Gaza vive uma trégua tensa, por causa do aumento das tensões na Cisjordânia.