Neste 26 de outubro será levado à votação na ONU o projeto cubano de resolução sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro que os EUA mantém contra Cuba há mais de meio século e que constitui claro obstáculo para seu desenvolvimento pleno.
Com a proximidade da data, se multiplicaram as ações contra a medida genocida, que vêm provocando dor e sofrimento para a família cubana e numerosas perdas econômicas ao país.
Da América Latina à Ásia, África e Europa as pessoas estão exigindo que se ponha fim a essa política agressiva, uma reclamação que tem estado presente ao longo deste ano, durante o qual a solidariedade a Cuba se multiplicou.
Aos movimentos de amizade a Cuba já existentes se somaram novos grupos que fizeram sua a demanda cubana de que cesse o bloqueio, condenado desde 1992, todos os anos, pela Assembleia Geral da ONU.
No recém-finalizado Encontro do Movimento Colombiano de Solidariedade a Cuba, representantes de umas 11 associações de amizade manifestaram seu compromisso com a luta do povo cubano.
Com uma chamada à cessação incondicional do bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo dos Estados Unidos a Cuba, aumentam os atos de solidariedade na Itália.
A exortação foi assinada por organizações de solidariedade, partidos políticos, sindicatos, associações de cubanos residentes na península itálica e grupos juvenis, que exigiram que fossem respeitadas as 24 resoluções adotadas pela comunidade internacional na Assembleia Geral das Nações Unidas, nas que se demanda acabar com essa política irracional e genocida.
O Movimento Salvadorenho de Solidariedade a Cuba tachou de injusto e caduco o bloqueio a Cuba, que permanece intato apesar da aproximação entre ambos os países nos últimos meses e que incide com força em setores essenciais como a saúde e a educação.
Igualmente, antes da votação na ONU, se realizou a segunda Assembleia Nacional de Solidariedade a Cuba no estado venezuelano de Falcón, para coordenar novas ações contra essa política criminosa que pretende afogar o povo cubano.
A condenação enérgica em nível mundial ao bloqueio norte-americano a Cuba faz prever que neste 26 de outubro a comunidade internacional reclamará de novo dos Estados Unidos a cessação dessa medida e esse país ficará de novo isolado.
Qualificado como o mais prolongado e cruel que tenha conhecido a história da humanidade, o bloqueio dos Estados Unidos contra o povo cubano não reconhece os direitos humanos e, portanto, constitui um genocídio e crime de lesa humanidade.
(25 de outubro)