Fidel continuará vivo entre nós

Editado por Martha C. Moya
2016-11-26 10:55:45

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A triste notícia foi dada na sexta-feira à noite pelo presidente Raúl Castro: faleceu o Comandante em Chefe Fidel Castro às 10 horas e 29 minutos da noite de 25 de novembro, quando se cumpriam 60 anos da saída de Tuxpan, no México, do iate “Granma” com 82 expedicionários que, encabeçados por Fidel, vinham libertar Cuba de uma feroz tirania.

O líder histórico da Revolução cubana faleceu aos 90 anos de idade em sua residência em Havana, junto a sua família, depois de ter recebido o carinho dos cubanos e de outros muitos povos que festejaram seu aniversário para premiar o dirigente revolucionário que foi capaz de derrotar a ditadura, enfrentar o império e alentar a integração da Nossa América.

Fidel, a quem a CIA – Agência Central de Inteligência dos EUA e os terroristas da máfia anticubana de Miami não conseguiram assassinar nas 600 tentativas de magnicídio, receberá uma grande homenagem em sua Pátria nos próximos nove dias, até que seus restos sejam colocados no Cemitério de Santa Ifigênia, em Santiago de Cuba, onde já estão os de José Martí, seu grande inspirador.

Em Havana, suas cinzas serão expostas no Memorial José Martí, na segunda e terça-feira, para que o povo da capital possa se despedir do seu Comandante em Chefe, que continua e continuará vivo entre nós, pelo exemplo e a obra que legou não só a Cuba mas também a toda a humanidade.

Fidel, o homem grande, o estadista capaz que soube liderar a façanha do seu povo e preservar em meio ao assédio e às agressões a independência e a soberania da pequena Cuba, recebe hoje o reconhecimento inclusive de alguns de seus inimigos, que reconhecem nele a firmeza nos princípios, a determinação e a coragem diante de todos os obstáculos.

A morte não é verdade quando se cumpriu bem a obra da vida, disse o prócer da independência cubana José Martí, e os sentimentos que invadem hoje Cuba e muitos outros países do mundo confirmam que as ideias e o exemplo de vida de Fidel continuarão vivos, alentando a marcha dos povos rumo a um destino melhor, onde seja respeitado o direito das nações a sua autodeterminação, onde se preserve o entorno e a vida, e onde prevaleça a paz.

Para Rádio Havana Cuba, emissora cuja existência foi anunciada ao mundo em 16 de abril de 1961 pelo Comandante em Chefe Fidel Castro, que veio mais de uma vez aos nossos estúdios para deixar patente sua solidariedade a outros povos da Nossa América agredidos pelo império, o falecimento do líder cubano, embora esperado pela passagem dos anos, é uma notícia triste.

Porém, ratificamos que em nossas ondas internacionais continuará sendo escutada sua voz e suas mensagens iluminadas, como parte de uma programação concebida por ele não só para levar a todos os continentes a verdade de Cuba, mas também a dos povos do mundo.

(Pedro Martínez Pírez, 26 de novembro)

 



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