CELAC trabalha pela segurança alimentar dos povos

Editado por Martha C. Moya
2017-01-25 17:37:39

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A República Dominicana entrega a El Salvador a presidência pro tempore da CELAC – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – após permanecer 12 meses no cargo, durante os quais acompanhou as metas desse bloco integracionista de avançar na eliminação da pobreza, a fome e em prol do desenvolvimento sustentável.

Uma de suas prioridades foi dar continuidade à implementação do Plano de Segurança Alimentar, nutrição e eliminação da fome na região, que nasce da vontade política dos países membros de criar uma zona livre de fome e pobreza na América Latina e o Caribe.

A CELAC assumiu este desafio na Cúpula de Chefes de Estado e de Governo, realizada no Chile, em 2013, onde deram prioridade aos temas ligados ao desenvolvimento social e à eliminação destes dois flagelos que castigam o mundo.

Naquele momento se criou um mecanismo de consulta para a área social. Assim, em Caracas, a capital da Venezuela, em 2013, se determinou a linha a seguir pelo bloco em matéria social num encontro em nível ministerial.

Neste quadro de orientações políticas, ratificado pela 2a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da CELAC, de 2014 em Cuba, se promove a geração de um Plano para a Segurança Alimentar, Nutrição e Eliminação da Fome, solicitando o apoio da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, para sua formulação e discussão.

Acompanhando esse objetivo, a República Dominicana organizou um encontro especial em Santiago de los Caballeros, para discutir os desafios que a mudança climática encerra em si para a segurança alimentar regional.

Presidido, também, pela República Dominicana, se realizou no Chile um encontro ministerial para examinar os resultados concretos no tema, que contou com a participação da FAO.

Nessa direção, os governos estabeleceram uma Rede de Experts, uma Estratégia Regional e uma Aliança Regional para a Prevenção e Redução de Perdas e Desperdícios de Alimentos, que pretendem reduzir à metade os desperdícios até 2030 que alcançam 127 milhões de toneladas ao ano, segundo a FAO.

No âmbito do plano de segurança alimentar da CELAC, os países do corredor seco da América Central estão apoiando a resiliência de suas comunidades rurais, mediante ações de adaptação à mudança climática e a estiagem.

Falta muito para avançar, mas o feito pela CELAC é uma pequena mostra de tudo que se pode obter e que a eliminação da fome é uma meta possível se houver compromisso politico.



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