Solidariedade cubana no Uruguai

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2018-08-20 13:25:50

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Por: Maria Josefina Arce

No Uruguai, como noutras nações latino-americanas, a ajuda solidária que oferece Cuba na área de saúde tem efeito muito positivo em todos os cidadãos, especialmente nos segmentos populacionais pobres e vulneráveis.

Nesta direção se insere a implementação, no Uruguai, da Operação Milagre, uma iniciativa fruto do humanismo e da generosidade do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e do falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Com a chegada ao território uruguaio deste programa de reabilitação oftalmológica grátis, foi inaugurado o Hospital Ojos José Marti, em 2007, na periferia de Montevidéu, a capital. Este hospital atendeu, até agora, mais de meio milhão de pessoas pobres.

Especialistas cubanos também trabalham na clínica, onde passaram por cirurgia mais de 77 mil pessoas em perto de 11 anos. Lá se realizam cirurgias de todos os tipos, a partir do equipamento tecnológico incorporado nos últimos anos.

O Hospital José Marti é considerado um centro de referência nacional e seu pessoal realiza, em média, 40 cirurgias e 300 consultas por dia.

Pela parte cubana da Operação Milagre trabalham 22 profissionais, quatro cirurgiões oftalmologistas, um anestesista, dois médicos e um clínico, que também apoiam a formação e a capacitação do pessoal uruguaio.

Os especialistas do centro participam de atividades assistenciais com coberturas para todo o país, que compreendem pesquisas, consultas e estudos do campo visual, entre outras.

A cooperação de Cuba abrange outras áreas sensíveis da saúde, no Uruguai, como a fabricação de próteses para pessoas com necessidades especiais. Mais de mil uruguaios foram beneficiados com esta iniciativa, fruto de um convênio assinado entre Havana e Montevidéu em 2008.

Graças a esse acordo, três anos mais tarde se estabeleceu em território uruguaio um laboratório de ortopedia técnica, que se dedica à produção, design e conserto de próteses de membros inferiores e superiores.

Dezessete pessoas trabalham no laboratório, das quais três são especialistas cubanos que ajudam a capacitar pessoal uruguaio.

Os técnicos percorrem o país, não só as cidades, mas também, vilarejos, povoados, aldeias, onde pesquisam as necessidades e, depois, na capital, realizam os trabalhos técnicos.

Este projeto permitiu melhorar a qualidade de vida de muita gente especialmente dos pobres que não têm dinheiro para comprar prótese, levando em conta que custa por volta de quatro mil dólares cada uma.da que Cuba presta é muito bem recebida pelos uruguaios, são muito gratos pelo esforço e a vontade da Ilha concentrados em que o atendimento médico alcance todos, em primeiro lugar os pobres, para que possam se reincorporar totalmente na sociedade, e assim, melhorar seu padrão e qualidade de vida.



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