Revista especializada recomenda Cuba como destino turístico

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2018-10-11 07:11:43

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Por: Maria Josefina Arce

É bom viajar a Cuba no mês de novembro, afirma Condé Nas Travel, a prestigiosa revista de viagens do Reino Unido, que ressalta a arquitetura de Havana, as belezas naturais e os hotéis de praia em Holguin, no leste cubano, entre outras ofertas atrativas para os turistas.

A revista recomenda viajar em novembro antes da avalanche de visitantes de dezembro a fevereiro, considerada temporada alta do turismo em Cuba.

A proposta da publicação britânica confirma que Cuba é um país tranquilo, hospitaleiro, de grande beleza natural, e tem muito para oferecer às pessoas que vêm para cá, na opinião de operadoras de turismo, personalidades, funcionários e os milhões de turistas que desembarcam a cada ano em território cubano.

Não tem cabimento, portanto, a suposta ameaça que representaria para os norte-americanos viajar a Cuba, inventada pelos Estados Unidos, que o governo do presidente Donald Trump qualifica como ataques sônicos contra diplomatas e familiares de seu país.

Meses de sérias e profundas investigações deixaram claro que os supostos ataques nunca existiram, e Cuba nada tem a ver com os problemas de saúde que Washington alega sofrerem seus funcionários aqui.

Tudo parece ter sido um pretexto para que o governo norte-americano retomasse sua política hostil, reduzisse o número de funcionários na embaixada norte-americana em Havana e incluísse Cuba numa escala de um a quatro que determina a periculosidade dos destinos aos que podem viajar os norte-americanos.

No começo, Cuba foi classificada de nível três, com a recomendação de “repensar as viagens”. Em agosto passado, sem nenhuma explicação, o Departamento de Estado baixou a alerta de viagem a Cuba ao nível dois. Porém, se manteve a referência aos “ataques contra o pessoal da embaixada dos Estados Unidos em Havana”, o que vem sendo criticado pelas autoridades cubanas, porquanto carece de prova que a sustente.

As falsas alegações de Washington afetam seus próprios cidadãos que não podem viajar livremente a Cuba devido ao entramado de leis que compõem o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos.

A volta do atual presidente norte-americano Donald Trump à política hostil significa um recuo na aproximação entre as duas nações que começou em 2014 sob as presidências de Barack Obama e Raúl Castro.

A entrada de Trump em 2017 na Casa Branca deitou por terra muitos dos avanços no longo e complicado caminho rumo à normalização das relações entre as duas nações.

Mal aconselhado por pessoas que só querem continuar enchendo seus bolsos, Trump não leva em conta o que sente a maioria do povo norte-americano, que quer viajar livremente a Cuba, quer a cessação do bloqueio e quer a normalização das relações entre os dois países.



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