Evo Morales se consolida apesar dos ataques da direita

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-09-13 09:10:23

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G. Alvarado

A candidatura do presidente da Bolívia, Evo Morales, para sua reeleição nos pleitos de 20 de outubro vai se consolidando, apesar dos ataques de pessoas e entidades ligadas à extrema direita e aos interesses dos Estados Unidos no país andino.

Segundo o GELAG - Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica, 54% da população têm imagem positiva do chefe de Estado e aprova sua política de nacionalização dos recursos naturais estratégicos para beneficiar a população, em primeiro lugar os setores mais vulneráveis.

O estudo do GELAG detalha que inclusive pessoas que declararam que não vão votar em Evo estão convencidas de que vai ganhar. Seu principal rival, Carlos Meza, candidato da organização Comunidade Cidadã, continua baixando nas pesquisas de intenção de voto, e o terceiro no páreo, Oscar Ortiz, está muito longe dos dois primeiros.

A figura do candidato do MAS - Movimento ao Socialismo se consolida apesar dos duros ataques que a direita local e continental realizam para tratar de desgastar seu prestígio entre a população. Aproveitando os incêndios na região de Chiquitania – uma extensa barreira tropical seca entre a Amazônia e El Chaco – pessoas ao serviço da direita tentaram responsabilizar o governo de Morales pela tragédia. 

Uma delas é o jornalista britânico Dan Collyns, que numa reportagem para “The Guardian” afirma que os bombeiros mobilizados para combater o fogo não contavam com os recursos necessários. Collyns ocultou que o governo boliviano foi um dos primeiros em reagir, colocando à disposição da luta contra os incêndios o maior avião tanque do mundo: um Boeing 747-700, com capacidade para carregar 74 mil litros de água, alugado aos EUA; e outras 20 aeronaves que incluem um gigante avião russo Il-76 que permanecerá trabalhando durante um mês.

O escritor e acadêmico argentino Gustavo Veiga, que falou que Evo era um presidente à prova de incêndios, informou no jornal “Página 12” que o jornalista Wyatt Reed tinha denunciado a boliviana Jhanisse Vaca Daza
como artífice de algumas das campanhas contra Morales. Esta senhora está ligada à fundação Human Rights, criada pelo antichavista Thor Halvorssen Mendoza, e foi treinada na Universidade de Kent e no Harvard Kennedy School, nos EUA. 

Noutros comentários vamos ampliar o percurso feito por esta “ativista” da extrema direita boliviana, para que possam fazer melhor ideia de quem estão por trás da campanha contra Evo Morales.



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