M.J. Arce
Fraterno e caloroso foi o recebimento dado ao presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, na Irlanda, Bielorússia e Azerbaijão. A este último viajou para participar da reunião de cúpula de chefes de Estado e de governo do Movimento de Países Não Alinhados.
Embora breve, sua estadia nas mencionadas nações foi intensa e reveladora das excelentes relações existentes e os desejos de continuar fortalecendo-as.
Na Irlanda, receberam Diaz-Canel as mais altas autoridades locais. Emotivo foi seu encontro com Michael Higgins. Este assegurou que tinha sido uma honra para ele ter sido o primeiro presidente irlandês em visitar Cuba, o que ocorreu há dois anos.
“Nossos povos desfrutaram de profundos laços de amizade e solidariedade ao longo dos séculos, uma amizade e uma solidariedade que, espero, sua visita à Irlanda ajudará a reavivar e fortalecer” comentou Higgins.
A visita à Irlanda do presidente cubano marcou o 20º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Havana e Dublin.
Na Bielorrússia também esperavam cordiais boas-vindas a Diaz-Canel, a quem o presidente Alexander Lukashenko classificou de querido amigo.
“Cuba é um aliado fiel, um amigo e vamos continuar trabalhando em prol da ampliação da cooperação. Nossas economias não são concorrentes, não interferem, só temos de articular passos conjuntos, marcar os lineamentos e segui-los”, afirmou o presidente da nação europeia.
Durante a visita, foram assinados vários acordos de cooperação nas áreas de educação, técnico-científica e judicial.
Ao finalizar a reunião de cúpula dos Não Alinhados, o presidente Diaz Canel encerra seu périplo na Rússia, nação com a qual Cuba sustenta relações de amizade e cooperação classificadas de estratégicas pelas duas partes.
Os laços entre Cuba e Rússia têm uma tendência muito positiva. Em inúmeras áreas se observa vasta cooperação que se materializa em projetos comuns nos ramos industrial, siderúrgico e de transporte.
Em sua viagem, Diaz-Canel pôde constatar a admiração e o respeito que o mundo sente por Cuba e o interesse em consolidar e diversificar os vínculos que unem este país a essas nações, que apoiam a luta do povo cubano pela cessação do bloqueio dos Estados Unidos que limita o desenvolvimento da Ilha.