Cuba: incentivar o uso das fontes renováveis de energia

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-01-01 10:16:23

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M.J. Arce, 30 de dezembro

Com os olhos postos no futuro, Cuba pretende chegar a 2030 com boa parte de sua matriz energética sustentada no uso de fontes de energias renováveis, a fim de poupar petróleo e cuidar melhor o meio ambiente.

Esta política foi aprovada em 2014 e, desde então, tem sido um dos temas de prioridade do Estado e das instituições.

Cuba conta com grandes potencialidades que ainda não foram totalmente exploradas, embora, nos últimos anos, haja notáveis avanços na utilização das chamadas energias limpas.

Nessa direção foram implementados programas de investimento que englobam a instalação de bioelétricas, tecnologia solar fotovoltaica, parques eólicos, e pequenas usinas hidrelétricas.

As bioelétricas associadas à indústria açucareira e à biomassa florestal, parques que aproveitam o vento, usinas hidrelétricas e painéis solares fotovoltaicos e aquecedores solares fazem parte da paisagem cubana.

Em todas as províncias do país há parques solares fotovoltaicos em operação ou em obras. Quanto ao aproveitamento dos ventos, existem quatro pequenas instalações construídas de maneira experimental nas porções central e leste do país, onde se executam 13 novos projetos atualmente.

As universidades cubanas participam ativamente dos projetos, seu trabalho tem sido essencial para a capacitação de engenheiros e técnicos envolvidos nos programas de desenvolvimento das energias renováveis.

Em novembro passado, entrou em vigor o Decreto-Lei 345, que estabelece as prioridades e os regulamentos que vão nortear o setor energético e introduz novidades ligadas ao setor estatal e residencial, a venda excedente de energia à União Elétrica e a comercialização de equipamentos, partes e peças.

Para apoiar esta iniciativa, os bancos comerciais concederão créditos a pessoas físicas para a compra de equipamentos que utilizem fontes renováveis de energia, como os aquecedores solares e sistemas solares fotovoltaicos.

Cuba busca sua independência energética, para poupar divisas e melhorar a proteção do meio ambiente. A meta é que 24 por cento de matriz energética em 2030 se sustentem no uso de energia renovável. Isto significaria deixar de emitir mais de seis milhões de toneladas de CO2 ao ano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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