Cubanos se preparam em presença de potencial ameaça do coronavírus

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-03-09 11:02:57

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Por Roberto Morejón

Cuba tem um sistema de saúde sólido e, em presença da ameaça que representa o novo coronavírus, são adotadas disposições para a vigilância e o controle da doença.

E, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, os cidadãos cubanos são informados pormenorizadamente sobre a pandemia.

Graças à solidariedade do governo chinês, Cuba, entre outros países, conta com informação oportuna de tratamentos médicos apropriados.

Para os cubanos é motivo de esperança e orgulho saber que na China se utilizaram o interferón alfa 2b, de origem cubana, entre os 30 medicamentos escolhidos pra tratar a infecção respiratória.

Para além dessa possibilidade terapêutica, os cientistas da Ilha estão estudando outras.

A promoção ganha espaço nos meios de comunicação cubanos para que todos tenham noção correta do perfil do novo coronavírus e as precauções a serem tomadas.

Vale destacar uma aplicação cubana sobre o novo vírus nos celulares. Na primeira semana, baixaram a informação mais de 29 mil usuários, levando em conta que mais da metade da população têm acesso à internet.

Com informação disponível, os cidadãos se podem sentir protegidos quando há um perigo potencial, em presença do qual as autoridades adotaram procedimentos oportunos e eficazes em portos, marinas e aeroportos.

O governo atualizou o plano de prevenção e controle do COVID-19 para conter o risco de entrada e espalhamento, levando em conta a confirmação de casos na América Latina, EUA e Canadá.

Na estratégia cubana merecem destaque os médicos da família, incumbidos de viabilizar informação e atender a doenças respiratórias desde já.

O ministério da Saúde Pública aumenta a capacitação de seu pessoal, das organizações de massas, e promove audiências públicas em comunidades e centros de trabalho.

A concepção apela à participação maciça da população em todas as ações do projeto nacional.

Cuba, como outros países, adota previsões com o objetivo de evitar a entrada da doença e atenuar as consequências caso chegue aqui. Há mais de 97 mil casos no mundo e 3.400 pessoas morreram.

Em Cuba, se traça uma estratégia bem pensada, com exortações à calma, vigilância e responsabilidade pessoal.


 



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