Um pedido justo

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-07-03 12:16:40

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Por Maria Josefina Arce

A proposta surgiu no final do mês de abril, na França. A organização Cuba-Linda e o Comitê França-Cuba pediram que fosse concedido o Prêmio Nobel da Paz à Brigada Médica Cubana Henry Reeve pelo trabalho solidário que realiza em qualquer canto do mundo, especialmente em tempos da Covid-19.

Com o passar dos dias e as semanas, ao pedido se somaram novas vozes em reconhecimento ao combate à pandemia que os médicos cubanos travaram e continuam travando em diferentes países, como Itália e Andorra, onde a gratidão dos habitantes locais fala por si de seu esforço e dedicação para salvar vidas.

Perto de 200 organizações estão solicitando que seja reconhecido o  comportamento solidário de Cuba, que em meio à sua própria batalha contra a doença causada pelo novo coronavírus  e o endurecimento do bloqueio norte-americano não esquece a essência humanista de sua Revolução.

A iniciativa se transformou em campanha internacional com chamadas em muitas nações, como Argentina, Brasil, Grécia, Romênia e Estados Unidos, apesar dos intentos do governo do presidente Donald Trump de desvirtuar o caráter solidário da ajuda médica cubana. Inclusive ameaça castigar aqueles países que peçam assistência médica de Cuba.

Mais recentemente, aderiu ao pedido a Assembleia Internacional dos Povos, formada por representantes de mais de 187 organizações de 87 nações. Esta entidade funciona em diferentes capitais e traça atos de protesto na defesa das comunidades e povos explorados pelo grande capital.

Pois bem, a Assembleia pediu que se reconhecesse e valorizasse publicamente o trabalho heróico dos profissionais cubanos da saúde em todo o mundo, como um dever aos que defendem a ajuda e a cooperação ao invés do individualismo e o egoísmo.

Os promotores da iniciativa qualificam a campanha de formosa e justa levando em conta o internacionalismo praticado por Cuba e seus profissionais da saúde nos mais diversos lugares onde a dor e o sofrimento humano estão presentes.

Para Rose-Marie Lou, encarregada política da associação solidária Cuba-Linda, a obra humanista das brigadas médicas cubanas é tão grande que este Prêmio tão emblemático se justificaria e devolveria ao Nobel da Paz todo seu sentido.



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