Estados Unidos endurece perseguição criminosa contra Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-07-10 13:04:23

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Por Maria Josefina Arce

Cuba denunciou mais uma vez a barreira que significa para seu desenvolvimento e o combate à Covid-19 o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, sob cujas regras só nos primeiros meses deste ano foram adotadas 11 ações coercitivas contra os cubanos.

Em sua fala na Cúpula Mundial da Organização Internacional do Trabalho, realizada em formato de videoconferência, o presidente cubano Miguel Diaz-Canel realçou que essa medida não só se manteve ao surgir a pandemia, mas também endureceu ao serem aplicadas novas ações criminosas contra todo o povo.

O presidente cubano fazia referência à crescente demanda mundial pela cessação dessa política hostil, porquanto junto com o pedido de que se conceda o Prêmio Nobel da Paz aos médicos cubanos da Brigada Henry Reeve pelo seu trabalho solidário também se reclama a cessação do bloqueio.

No período 164 de sessões do Conselho da FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – China e o Grupo dos 77 se pronunciaram contra as sanções econômicas     que atualmente afetam 32 países em desenvolvimento, entre eles Cuba.

A declaração sobre o Tema 3 da ordem do dia do encontro incluiu pela primeira vez um parágrafo que exorta a levantar tais sanções e afirma que o bloqueio norte-americano impediu que Cuba tivesse acesso a medicamentos e alimentos em meio à doença causada pelo novo coronavírus.

Nas últimas semanas, se multiplicou o clamor mundial em nações de diferentes partes do mundo contra o bloqueio norte-americano. Um clamor que leva décadas e ao qual se somam mais e mais vozes, como evidenciam as votações na  Assembleia Geral da ONU desde 1992 e que tem sido ignoradas deliberadamente pelos diferentes presidentes dos Estados Unidos.

O bloqueio dos EUA tem sido tachado de caduco e criminoso. Só no ano passado, o governo do presidente Donald Trump adotou 86 medidas que endurecem a hostilidade contra os cubanos e afetam seus direitos humanos fundamentais.

Violando as resoluções mundiais e as normas básicas do direito internacional, Washington mantém e adota novas ações contra Cuba que não só dificultam o combate à Covid-19, mas também obstaculizam a recuperação do país em meio ao complicado panorama mundial imposto pela doença.

 



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