Covid: fase crítica

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-04-13 20:40:30

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Sanitarios llevan a fallecidos por Covid a una morgue de El Paso, Texas. Reuters.

Por: Guillermo Alvarado

A Organização Mundial da Saúde – OMS – revelou que a pandemia da Covid-19 está em fase crítica apesar das medidas de restrição que tomam vários governos e da campanha de vacinação nos países que têm dinheiro para comprar os imunizantes.

Em sua sede em Genebra, Suíça, a OMS afirmou que no sul da Ásia os contágios se multiplicam rapidamente realçando que essa região vive a fase mais difícil da crise sanitária.

A Índia tem 13,5 milhões de contagiados e ultrapassou o Brasil nesse indicador, mas o país é imensamente mais povoado, com 1,3 bilhão de habitantes.  

No mundo, há mais de 136 milhões de casos acumulados, dos quais 2,94 milhões morreram em consequência da doença, um número que poderia ser bem mais elevado porque em alguns lugares os registros são incompletos.

Estados Unidos, primeira potência econômica e militar no mundo, está à frente, com 31,2 milhões de infectados em pouco mais de um ano e 562 mil mortos. Embora a vacinação avance rapidamente, falta muito para que a pandemia seja controlada.

Há alguns países europeus que já começaram a relaxar as medidas de isolamento, entre eles o Reino Unido, que autorizou lanchonetes e bares com terraço abrirem, apesar dos três mil contágios e 50 mortos que o país sofre, em média, cada dia.

Na Grécia, as escolas do ensino médio iniciaram aulas presenciais após cinco meses de quarentena e se espera que levantem restrições nos próximos dias Itália, Espanha e Moldavia, entre outras nações.

Porém, há outros países que continuam mergulhados em fases graves da doença, como o Brasil, com mais de 353 mil mortos e falta oxigênio para todos os necessitados.

Diga-se a propósito, a maioria dos internados nas UTIs são menores de 40 anos.

No Paraguai, com um dos níveis mais baixos de vacinação no mundo, apenas 0,04 por cento de seus habitantes foram imunizados, as UTIs, tanto de hospitais públicos quanto particulares, estão no limite de sua capacidade.

No mundo muçulmano começou o mês do Ramadã, desta feita seriamente afetado pelo novo coronavírus. Foram proibidas as reuniões, a presença em massa nas mesquitas e as peregrinações.

Há raios de luz ocasionais, não obstante a escuridão da pandemia paira sobre o mundo, que vive entre a incerteza e o medo.

 



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