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Maria Josefina Arce

Um Partido Comunista que seja a força que revolucione a Revolução: este deve ser o papel da organização partidária nos tempos atuais para continuar avançando numa sociedade mais próspera e justa, afirmou o presidente cubano Miguel Diaz Canel.

O trabalho do Partido deve ser mais ativo e próximo do povo no presente, quando Cuba está mergulhada em profundas transformações, e não afrouxa a perseguição econômica e comercial dos Estados Unidos.

E o país realiza um esforço extraordinário no combate à Covid-19 e para que todos os cubanos, sem exceção, recebam o atendimento médico requisitado.

Por isso é essencial a comunicação com cada um dos setores de nossa sociedade. Para a Revolução, todas as pessoas importam. Escutar seus problemas, inquietações o sugestões deve ser prioridade dos militantes a fim de achar soluções e trabalhar unidos.

E desse diálogo vital deve participar a juventude, que, como assinalara o presidente cubano e primeiro secretário do Comitê Central do Partido, tem a missão de defender as conquistas da Revolução e, ao mesmo tempo, executar as transformações em andamento, com sua força e entusiasmo.

A juventude, que ao longo da história de Cuba sempre ocupou um lugar na primeira linha, mostrou de novo sua valia e compromisso neste difícil ano vivido por causa da Covid-19 e o endurecimento do bloqueio norte-americano.

A importância de aperfeiçoar o funcionamento do partido foi debatida em Havana de 16 a 19 de abril passado, no 8º Congresso da organização e continua centrando a atenção das autoridades

Nessa direção, o secretariado do Comitê Central, chefiado por Diaz Canel, iniciou visitas às províncias do país para continuar o debate e, especialmente, para cumprir as ideias, os conceitos e as diretrizes do recente congresso.

O percurso, que começou na província de Pinar del Rio, busca potenciar o trabalho a partir da base, para que a pauta do debate coincida cada vez mais com a agenda pública.

Em dias recentes, o presidente cubano em videoconferência com dirigentes da Ilha, exortou a debater com objetividade os documentos do 8º Congresso.

O país tem grandes desafios pela frente. Não renuncia a seu crescimento econômico, nem a elevar o bem-estar de todos os cidadãos. E para a realização de suas aspirações, precisa da participação ativa e proativa da militância comunista, que deve ser capaz de mobilizar e de incentivar o necessário compromisso dos cidadãos.

Aperfeiçoar o papel dessa força reitora de nossa sociedade, que é o Partido Comunista, é um dever  hoje em dia, quando Cuba trabalha pelo seu desenvolvimento econômico, e necessita a unidade e a vontade de todos para derrubar as barreiras que impõe a hostil política dos Estados Unidos e suas pretensões de subverter nossa ordem constitucional e nos desviar do caminho traçado há mais de 150 anos.