Cuba no coração

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-11 17:06:52

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Maria Josefina Arce

Aqui ou em qualquer canto do planeta, a Pátria está no coração dos cubanos. Muitos com sua arte veneram, enaltecem, mostram ao mundo e defendem o mais genuíno de nossas raízes que formam nossa identidade.

A cultura cria fortes relações, difíceis de esquecer, ou cortar, porém as mesmas precisam ser cuidadas e fortalecidas ante as pretensões de alguns de dividir e quebrar seu caráter de resistência e de respeito aos princípios e valores que nos definem.

Nesse caminho de unir vontades e mostrar quanto se cria nessa constante reafirmação de nossa cubania se insere “Cuba vai comigo”, 1º Festival de cubanos residentes no exterior que, em formato virtual, se realiza e une destacados expoentes das diferentes manifestações artísticas.

O chanceler cubano Bruno Rodriguez realçou a dimensão do encontro que, afirmou, servirá para estreitar os vínculos com os cubanos que vivem no exterior em homenagem à história e às raízes cubanas.

Mais de 80 artistas, em primeiro lugar músicos, mas também da plástica, dança, circo e audiovisual se uniram a esse Festival que busca uma maneira de se encontrar e trocar ideias com maior frequência.

Esta iniciativa se soma a outras ações que o ministério da Cultura realiza em articulação com a Direção de Assuntos Consulares e Atenção aos cubanos residentes no exterior.

As autoridades cubanas ressaltaram que artistas que vivem noutras nações participam de eventos em Cuba assiduamente e, em muitas ocasiões, dirigem workshops em nossas escolas de arte.

A troca de ideias, o diálogo com seus nacionais estabelecidos em diferentes partes do mundo é uma prioridade para Cuba, que ao longo dos anos estimulou aqueles primeiros encontros realizados em novembro de 1978 entre membros da comunidade cubana no exterior e o governo Revolucionário.

Embora a política agressiva dos Estados Unidos, seguida por alguns elementos de origem cubana tenha obstaculizado a  normalização das relações entre a nação e sua emigração, a partir da década de 1990 se retornou ao caminho traçado em 1978.

“Cuba Vai Comigo” se enquadra nesse diálogo, sempre respeitoso, sincero, livre de chantagens e encaminhado a consolidar os laços que nos unem.

A cultura cubana está viva e se espalha pelo mundo colhendo êxitos, dando alegrias a todos os cubanos, e sem perder o vínculo com suas raízes, com a terra que os viu nascer ou onde nasceram seus ancestrais.



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