A trama contra Cuba

Editado por Irene Fait
2021-11-04 10:00:05

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Por Maria Josefina Arce

Os Estados Unidos sempre abrigaram elementos corruptos e golpistas da América Latina e da ultradireita de origem cubana. A cidade de Miami, no estado da Flórida, foi e continua sendo o centro de operações terroristas e de mudança de regime contra outras nações.

As ações contra Cuba começaram a ser tecidas desde a vitória da Revolução em janeiro de 1959, quando em território norte-americano encontraram refúgio  torturadores e criminosos da ditadura de Fulgêncio Batista.

Começaram a surgir grupelhos criados para acabar com o processo revolucionário e assim recuperar suas fortunas e propriedades que obtiveram com a exploração do povo.

Ao passar dos anos, a essas organizações se somaram outras. Um negócio lucrativo, que sempre contou com o apoio financeiro das autoridades norte-americanas.

Sem o consentimento dos contribuintes norte-americanos, o governo alocou milhões de dólares para financiar esses grupos, que se apresentam muitas vezes como ONGs para penetrar a sociedade, seduzir com dinheiro certos elementos a fim de promover atos de provocação e de desestabilização contra a ordem constitucional.

O leque desses grupelhos é variado.  Curiosamente, a maioria insiste em colocar a palavra democracia em seus nomes. É o caso de chamado Grupo de Apoio à Democracia cuja missão é focalizar supostos presos políticos em Cuba e suas famílias.

Há, também, o chamado Diretório Democrático Cubano, que gastou mais de um milhão de dólares em 2019 em programas de rádio e supostas atividades cívicas dirigidas à juventude cubana.

Os fios dessa trama toda contra Cuba são visíveis. Ao longo dos anos, ante seu fracasso total, foram buscando outros caminhos e novos adeptos. Nos últimos tempos, a estratégia tem sido dirigida ao setor cultural.

As provas mostradas por Cuba revelam como se preparam, o dinheiro que recebem para viajar ao exterior onde participam de fóruns e workshops com a intenção inequívoca de provocar o caos que conduziria a queda da Revolução.

Gravações, imagens, e as declarações de um médico, agente da Segurança do Estado ao longo de 25 anos, mostraram como por trás dos que promovem uma marcha anticonstitucional em Cuba há figuras ligadas a essas organizações terroristas baseadas em Miami, como Alpha66 e Omega-7, entre outras, bem conhecidas por seus atos criminosos contra o povo cubano.

A nova ação provocadora não é fortuita, faz parte da guerra não convencional ou do roteiro de golpe brando que se trata de aplicar em Cuba.



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