Federación de Mujeres Cubanas

Por Maria Josefina Arce

A Federação de Mulheres Cubanas (FMC) foi constituida em 23 de agosto de 1960 e, desde então, seu objetivo tem sido trabalhar em favor do empoderamento desse segmento populacional e sua incorporação total na sociedade.

O trabalho da organização baseado nas políticas de inclusão que a Revolução implementou fizeram com que as mulheres ocupassem, hoje um lugar destacado na sociedade.

Vilma Espin, que presidiu a federação desde sua criação até 2007, data em que faleceu, lhe transmitiu força e firmeza para lutar em benefício da mulher.

O apoio da organização aos programas de saúde foi determinante: a prevenção da gravidez na adolescência, a realização de exames médicos para a detecção precoce do câncer de colo de útero e as campanhas de vacinação são apenas alguns exemplos.

Ao criar as Casas de Orientação à Mulher e à Família, a FMC deu prioridade à saúde das mulheres e à sua incorporação na vida social, com cursos de capacitação e treinamento em computação, cabeleleira, corte e costura, entre muitos outros.

A organização promoveu a criação das creches, o que permitiu que as mulheres com filhos pudessem trabalhar e desfrutar das múltiplas opções de estudo colocadas ao alcance de todos pela Revolução.

Ao passar dos anos, foram conseguindo eleminar antigos tabus e manifestações machistas e, embora haja muito trabalho pela frente nessa direção, hoje em dia, as mulheres são protagonistas em todos os setores econômicos e sociais do país.

Na área da saúde ocupam um lugar relevante. São mulheres 88 por cento do pessoal de enfermagem; 66 por cento dos médicos e mais de 77 por cento das inovações e ensaios clínicos em Cuba são dirigidos por mulheres.

Mais de 3.500 federadas combateram à Covid-19 no mundo desde março de 2020 como membros das brigadas médicas Henry Reeve.

Igualmente importante é a participação da Federação de Mulheres Cubanas dos programas de desenvolvimento que se realizam nas comunidades do país.

O trabalho da mencionada organização e o projeto de justiça social implementado pela Revolução a partir de janeiro de 1959 permitiram que as mulheres unidas  pudessem ajudar a Pátria em qualquer circunstância, como expressara o líder histórico Fidel Castro.