Programas de ayuda a personas pobres en Brasil
Por Roberto Morejón
O governo de Lula retomou o projeto Minha Casa, Minha Vida encaminhado a construir dois milhões de moradias para famílias pobres num país onde existe um déficit habitacional de seis milhões.
Ideia arvorada por Lula em 2009 e desfeita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, o mencionado programa se associa a outro muito popular: Bolsa Família.
Em vias de aprovação legislativa, o novo Bolsa Família é o procedimento contra a pobreza mais alegórico do Brasil, e como se associava ao Partido dos Trabalhadores, Bolsonaro mudou seu nome e o desfez.
Lula relança o programa vinculado a requisitos: o pagamento mensal a 22 milhões de famílias necessitadas obriga levar as crianças para a escola, vaciná-las e as mulheres grávidas devem checar seu estão sistematicamente antes do parto.
Bolsa Família é memorável porque atua como mola chave para atenuar limitações extremas da população.
Trata-se de um dos propósitos do presidente Lula, sem descuidar de atender a outras urgências de muitos brasileiros.
O novo governo brasileiro também pretende ampliar a industrialização sem esquecer a Petrobras, atacada e, em parte, privatizada durante o governo de Bolsonaro.
Sob a ótica neoliberal depois do golpe contra a ex-chefe de Estado Dilma Rousseff, muitas empresas fecharam no Brasil diante da força adquirida pelo livre mercado.
O presidente Lula da Silva confia em trabalhar para que seu país torne a crescer e melhore a vida de seus compatriotas, mesmo no meio da escassez de bens, pois a economia se contraiu no último trimestre de 2022, pela primeira vez em mais de um ano.
O governante progressista confia nas verbas sociais, como tinha feito a partir de 2002 e 2006, anos de início de seus mandatos anteriores.
Com a sua mais recente vitória eleitoral, Lula coloca ponto final ao desamparo, à aliança mimada com EUA e à zombaria a cânones democráticos.
É claro que não será nada fácil por causa do alento dado por Bolsonaro à extrema-direita.