Solidariedade a Cuba cresce dia a dia

Editado por Irene Fait
2023-03-28 19:21:44

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Por Maria Josefina Arce

As últimas jornadas foram intensas, de grande solidariedade. Na 28ª Cúpula Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo, realizada recentemente na República Dominicana, retumbou a rejeição ao bloqueio norte-americano contra Cuba e à inclusão sem justificativa da Ilha na lista de países que, segundo os EUA, patrocinam o terrorismo.

A Declaração de Santo Domingo incluiu a condenação às medidas coercitivas unilaterais, que violam o direito internacional e a Carta da ONU e atentam contra a vida.

Em comunicado, se expressou o repúdio à aplicação da Lei Helms Burton que internacionalizou o bloqueio, ao seu endurecimento em tempos de emergência sanitária mundial e contra a presença da Ilha na anteriormente mencionada lista.

Em seus discursos na Cúpula, várias nações deixaram claro seu rechaço a essa política hostil dos EUA, condenada pela Assembleia Geral da ONU em trinta ocasiões.

E 24 horas depois de encerrada a Cúpula, uma nova caravana contra o bloqueio a Cuba percorria diferentes cidades dos EUA e do mundo.

Esta iniciativa do projeto humanitário Pontes de Amor e de outras organizações solidárias se realiza no último domingo de cada mês para conscientizar o mundo de que o bloqueio é genocida, pois obstaculiza o desenvolvimento da Ilha e o bem-estar de seus habitantes.

Joe Biden tinha prometido reverter falidas políticas de Donald Trump contra o povo cubano, porém, dois anos depois de assumir a presidência não há sinais nesse sentido.

As principais medidas coercitivas das 243 aprovadas pelo governo Trump continuam intactas, e a inclusão de Cuba na espúria lista de países supostamente patrocinadores de terrorismo idem.

Todavia, no próprio território norte-americano cresce a solidariedade a Cuba. Membros do capítulo Nova York da Conferência Nacional de Advogados Negros promovem uma campanha que insta Biden a riscar Cuba da lista ilegal, que dificulta as operações internacionais ou a obtenção de empréstimos para a compra de alimentos, medicamentos e infraestruturas essenciais para o povo cubano.

Neste mesmo mês, a Conferência de Bispos da Igreja Evangélica Luterana nos EUA advogou pela cessação do bloqueio econômico que seu governo mantém contra a Ilha há mais de 60 anos.

O governo dos Estados Unidos pode fingir que não vê, mas a realidade é que no mundo e dentro dos próprios EUA cresce o apoio a Cuba e são mais e mais pessoas que batalham pelo fim do bloqueio.



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