Foto tomada de Archivo/Prensa Latina
Por Maria Josefina Arce
Há 78 anos, a Alemanha nazista assinou em Berlim sua rendição incondicional à União Soviética na Segunda Guerra Mundial, o mais longo e sangrento conflito bélico do século 20.
Decisiva foi a heroicidade do povo soviético para derrotar o fascismo. De 1941 a 1945 foi protagonista da Grande Guerra Pátria contra a intervenção estrangeira.
A tenacidade, a coragem e o sacrifício do Exército Vermelho conseguiram conter o maior genocídio da história. De 50 a 70 milhões de pessoas morreram nessa contenda, em que perderam a vida 27 milhões de soviéticos.
O líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, destacava que embora seja justo reconhecer a resistência interna nos territórios europeus ocupados e a contribuição das forças que participaram da aliança antifascista, é inquestionável que o peso fundamental e decisivo na derrota do fascismo recai no povo e exército soviético.
A Segunda Guerra Mundial esteve marcada por dolorosos acontecimentos como o extermínio em massa dos judeus e o uso pela primeira vez de armas nucleares.
Em agosto de 1945, quando os alemães já tinham assinado sua rendição, os EUA jogavam bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que tinha sido aliado de Berlim. Quatrocentas mil pessoas morreram e até hoje os habitantes dessas cidades padecem os efeitos da criminosa ação.
O fantasma do fascismo está dando voltas por aí até hoje. Fidel Castro disse que esse sistema político é a expressão mais perfeita do pensamento reacionário burguês e imperialista.
Naturalmente, há diferenças, em consonância com os tempos, mas também semelhanças em vários aspectos. Em muitas nações existem, hoje, grupos neonazistas que reverenciam a simbologia fascista e sua ideologia.
Por exemplo, nos EUA aumentou o número de grupos supremacistas brancos, incentivados pelo discurso de ódio e racista de Donald Trump, quando assumiu a presidência em 2017.
Da mesma forma, a extrema direita se fortaleceu, com muitos pontos em comum com o fascismo, como a xenofobia. A questão migratória é um de seus temas prediletos.
O Dia da Vitória é de grande relevância para o mundo, que foi cenário no século 20 de uma das maiores tragédias e catástrofes humanitárias de sua história.