Por Roberto Morejón
No domingo passado, se realizaram em Cuba eleições de governadores e vice-governadores, que exercerão seus cargos pelo período de cinco anos.
Os dirigentes eleitos, que tomarão posse no dia 4 de junho, serão os máximos responsáveis pela esfera executiva e administra de suas províncias.
Eles e o Conselho Provincial formarão um governo territorial cuja missão é promover a economia local e, portanto, propulsar o da nação.
Cercados de colaboradores, subordinados e outros funcionários de apoio, os governadores e vice-governadores têm incidência especial no bom andamento dos programas essenciais, o planejamento e o controle, quando a poupança e produzir mais com menos resultam vitais.
Todos maiores de 30 anos, como exige a lei, estão convocados a dirigir empenhos com espírito coletivo quando o governo do país exorta à resistência criativa diante das vicissitudes, e ao maior uso da ciência e a inovação.
Certamente, a conjuntura econômica da Ilha é adversa, levando em conta a pouca disponibilidade de divisas, as insuficiências da empresa estatal, as limitações de combustível e as sequelas da paralisia produtiva durante a pandemia da Covid-19.
Tudo isso acompanhado pelo bloqueio dos EUA e os efeitos negativos do conflito na Ucrânia no âmbito internacional, em primeiro lugar a inflação.
Os governadores e vice-governadores em Cuba têm cometimentos que devem enfrentar com vigor e muito trabalho, em estreito contato com a população, afetada pela escassez material e os serviços fracos.
Embora o país não possa responder em todos os casos com recursos, como se espera diante das dificuldades acumuladas, as informações oportunas e a vontade de diminuir os problemas serão determinantes na gestão de governadores e vice-governadores.
Os delegados do Poder Popular nucleados em suas assembleias municipais acabam de eleger importantes servidores públicos nas províncias, cientes de que estarão muito atentos a melhorar o bem-estar dos cidadãos, no âmbito de gestões às quais deverão somar a força das massas.