Assim. Ou mais claro?

Editado por Irene Fait
2024-02-20 17:58:14

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Lula acusa  Israel de genocidio

Por Guillermo Alvarado

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, expressou uma série de verdades contundentes sobre o que realmente está acontecendo no Oriente Médio, especialmente na devastada Faixa de Gaza, que está sob intenso bombardeio sionista e ataques terrestres.

Com sua clareza característica, Lula disse que Israel está cometendo "genocídio" contra civis palestinos em Gaza e comparou as ações sionistas com a campanha de Adolf Hitler para exterminar os judeus na Europa.

"O que está acontecendo não é uma guerra, é um genocídio", disse Lula aos repórteres na capital da Etiópia, onde foi convidado a participar da Cúpula anual da União Africana.

O ex-metalúrgico e presidente pela terceira vez do Brasil afirmou que algo semelhante só havia acontecido uma vez na história, quando Hitler decidiu matar os judeus.

As palavras de Lula tiveram um impacto notável na mídia internacional, foram repetidas nas principais capitais do mundo e, é claro, chegaram a Tel Avive.

O primeiro-ministro sionista, Benjamin Netanyahu, ficou furioso, como acontece com todos os mentirosos apanhados em suas próprias teias, e mandou chamar seu embaixador em Brasília.

Como ocorre nesses casos, o chefe de Governo disse que comparar Israel ao Holocausto dos nazistas e Hitler é cruzar a linha vermelha e insistiu na teimosa falsidade de que seu país está lutando "para se defender".

Uma forma curiosa de defesa é matar crianças, mulheres e idosos e privar os doentes e feridos de cuidados médicos, atacando hospitais como se fossem alvos militares.

Lula, é claro, foi declarado persona non grata em Israel, o que, em minha opinião, é uma grande honra para o presidente brasileiro, que geralmente é recebido com grande afeto onde quer que vá devido à sua incansável luta por justiça e igualdade.

Por sinal, o presidente brasileiro viajou à Etiópia para aprofundar os laços políticos e econômicos de seu país com o continente africano, com o qual tem fortes vínculos culturais e históricos.

Lá, ele disse aos líderes do continente que a solução para a crise do Oriente Médio só será duradoura se houver um rápido progresso em direção à criação de um Estado palestino livre e soberano, algo a que Washington e Tel Avive se opõem com maldade e veemência.



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