Uruguai se prepara para ir às urnas

Editado por Irene Fait
2024-10-23 18:10:05

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María Josefina Arce

Faltam apenas quatro dias para as eleições gerais no Uruguai, e as diferentes pesquisas de opinião coincidem em que o candidato da Frente Ampla, da oposição, lidera as intenções de voto para o próximo presidente do país sul-americano.

As diferentes pesquisas de opinião revelam que o candidato da Frente, Yamandú Orsi,lidera as pesquisas com perto de 44%.

Se vencer as eleições, o programa da organização política, que governou de 2005 a 2020, inclui: aumentar os baixos salários, fortalecer a previdência social e alocar mais recursos para a educação e a saúde, bem como impulsionar o crescimento da economia.

O rival mais próximo de Orsi tem vinte pontos menos. É Alvaro Delgado, candidato do Partido Nacional, da coalizão de governo, com 24%.

Para os outros candidatos à presidência, onze no total estão concorrendo nas eleições, as pesquisas dão melhores opções para Andrés Ojeda, do Partido Colorado, também da coalizão de governo, que, segundo as pesquisas, vem subindo, após uma intensa campanha nas redes sociais e em outros meios de comunicação.

Se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos, haverá um segundo turno em novembro próximo, uma possibilidade que parece dominar o cenário nacional no momento, onde vários meios de comunicação relatam pouco entusiasmo entre os cidadãos.

Entre dez e 14% das pessoas estão indecisas, não sabem em quem votar. Vale recordar que, no Uruguai, o voto é obrigatório por mandato constitucional.

Os quase três milhões de uruguaios convocados para as urnas também elegerão os 99 membros da Câmara dos Deputados e os 30 membros do Senado.

O próximo domingo será marcado por dois plebiscitos: um sobre o sistema de aposentadoria, que poderia antecipar a idade de se aposentar, promovido pela central sindical PIT-CNT, e outro proposto pela coalizão governamental, que daria sinal verde para as invasões policiais noturnas.

Dentro de alguns dias saberemos se o próximo presidente do Uruguai, que governará de 2025 a 2030, será eleito no primeiro turno ou terá de ir às urnas em novembro.



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