Salvadorenhos se beneficiam com programas da ALBA

Editado por Juan Leandro
2014-11-21 14:20:15

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Desde que surgiu em 2004, a ALBA, Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, se tornou uma alternativa válida para incentivar o desenvolvimento socioeconômico das nações latino-americanas e caribenhas diante das políticas neoliberais que geraram uma profunda desigualdade social na região.

Desde então, a Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional, na época de oposição, propôs ao governo da direitista ARENA vincular-se ao mecanismo de integração, cujo objetivo é transformar as sociedades tornando-as mais cultas, justas, participativas e solidárias.

Apesar da alarmante situação no país, o executivo rejeitou a ideia, e isso levou a que a Frente se relacionasse com o bloco regional através das prefeituras que controlava.

Ao longo das quase duas décadas de governos de direita, se aprofundaram as diferenças sociais em El Salvador, pequena nação da América Central. Mais da metade da população vivia na pobreza, sem acesso aos serviços de saúde, educação e água potável, e a criminalidade tomou conta do país.

Nada foi feito nesses anos para melhorar as condições de vida dos segmentos mais vulneráveis, como as mulheres, crianças e idosos. Isso gerou um crescimento da emigração.

Nos municípios em que a Frente governava, acendeu-se uma luz de esperança. Muitas pessoas de baixa renda foram beneficiadas com a Missão Milagre, que facilitou atendimento oftalmológico gratuito, inclusas cirurgias de catarata.

Centenas de jovens salvadorenhos viajaram a Cuba e Venezuela para estudar nas universidades, principalmente medicina, e foi aplicado o método audiovisual cubano de alfabetização “Yo sí puedo”. Com isso, 20 municípios da nação centro-americana foram declarados livres desse flagelo.

Quando a Frente Farabundo Martí assumiu a Presidência da nação em 2009, os benefícios se estenderam a toda a população. Bolsas estudantis, combustível em condições favoráveis de pagamento, melhoras no sistema de saúde pública e fomento da agricultura foram alguns dos avanços aos quais contribuiu a relação com a ALBA.

Isso porque a colaboração solidária tem sido um dos princípios fundamentais da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América.

(M.J. Arce, 21 de novembro)


 



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