CELAC e China promovem desenvolvimento mútuo

Editado por Juan Leandro
2015-01-07 14:47:45

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Em 2015, a América Latina e o Caribe têm como meta continuar fomentando a relação com a China, que já se expressa em acordos e convênios entre ambas as partes.

Em janeiro do ano passado, na Cúpula da CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, realizada em Havana, tomou-se a decisão de criar o Foro de Cooperação entre o bloco regional e o país asiático. Hoje, a China é um dos grandes da economia global e um interlocutor importante na arena internacional.

Na ocasião, o presidente cubano, Raúl Castro, afirmou que esse passo deu um sentido prático aos esforços de ambos para enfrentar as dificuldades no mundo atual e promover o desenvolvimento mútuo.

Meses depois, em Brasília, o presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se com seus homólogos das nações que integram o quarteto do mecanismo de integração, e aprovou-se a realização de encontros periódicos.

Nesta semana decorre em Pequim a primeira reunião ministerial do Foro bilateral, com a participação também de representantes de outros organismos regionais. São debatidos os princípios reitores dessa colaboração, os setores a priorizar e a criação de mecanismos para essa tarefa.

A China está interessada em ampliar seus contatos com a América Latina e o Caribe em busca de fortalecer a cooperação sobre a base da complementação e a solidariedade. Nesse contexto se insere a formação de um fundo de um bilhão de dólares para financiar projetos de infraestrutura.

Por sua vez, as nações latino-americanas dão grande importância aos laços com o gigante asiático para promover o desenvolvimento regional, em base a vínculos mutuamente vantajosos.

Do ano 2000 até hoje, o intercâmbio comercial cresceu 23%, e atualmente a China é o primeiro destino das exportações do Brasil, Chile e Peru.

(M.J. Arce, 7 de janeiro)


 



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