Prepara-se Cuba para eleições parciais

Editado por Juan Leandro
2015-02-25 15:43:14

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Nesta semana começou em Cuba a designação dos candidatos às assembleias municipais do Poder Popular. Estes são indicados pela população em reuniões de bairro, e serão os representantes da comunidade nesse órgão de governo. O processo se estenderá até o mês de março.

Seu trabalho principal é transmitir as inquietações da população e participar da definição das políticas, a través das decisões da Assembleia ou das comissões às quais pertencem. Igualmente zelar junto as organizações de massas pelo funcionamento eficiente dos serviços públicos e contribuir a combater eventuais manifestações de corrupção.

Como é habitual, se espera transparência e ampla participação das massas nesses encontros. Todos os indicados terão as mesmas oportunidades durante a campanha até a eleição, onde o voto é direto e secreto.

Ao concluir esta fase, serão colocados em lugares públicos o cadastro de eleitores e as biografias e fotos dos candidatos a delegados de base.

As atuais eleições terão como novidade a presença de observadores. Para desempenhar a tarefa foram designados estudantes universitários. Cabe destacar que as urnas nos colégios eleitorais são custodiadas por crianças que estudam no ensino fundamental.

Os jovens designados como observadores passaram por cursos de capacitação. Eles assistirão às assembleias de bairro, onde são designados os candidatos, e estarão presentes nos pontos de votação. Assim contribuirão a organização do processo e ao cumprimento da lei eleitoral.

Hoje, também se trabalha para garantir o bom andamento das atividades previstas, entre elas as comunicações, transporte, segurança informática e outros recursos necessários.

Alina Balseiro, presidente da Comissão Eleitoral Nacional, indicou que será utilizado um novo sistema informático concebido na Universidade das Ciências Informáticas, situada nos arredores de Havana, que garantirá maior segurança e confiabilidade dos dados.

Cuba está preparada para um novo exercício de democracia participativa.

 

(M.J. Arce – 25 de fevereiro)

 


 



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