Crianças de Chernobil, uma lição cubana de amor e humanismo

Editado por Juan Leandro
2015-05-22 15:40:56

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Entre os projetos de relevante caráter humanista se insere o programa de atenção médica integral para a reabilitação de afetados pelo acidente na usina eletro nuclear de Chernobil, na Ucrânia, ocorrido em 1986.

Após o lamentável acontecimento, Cuba foi a primeira nação que estendeu sua mão como tem feito com outros povos do mundo durante mais de 50 anos de Revolução.

Quatro anos após o catástrofe chegaram a território cubano as primeiras crianças da Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia e Armênia que receberam uma assistência médica de alta profissionalidade. A iniciativa do líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro, se manteve apesar das difíceis condições econômicas que viveu o país após a queda do campo socialista.

Mais de 20 anos durou este projeto, através do qual milhares de crianças receberam atenção especializada para doenças do sistema nervoso central, cardiologia, sistema digestivo e visão. Igualmente perto de 400 menores com algum tipo de câncer e enfermidades do sangue tiveram tratamento médico de alta qualificação.

Segundo a agencia de notícias Prensa Latina, os participantes de uma recente conferência científica em Kiev, dedicada ao programa de atenção médica em Cuba aos afetados pelo acidente de Chernobil, instaram às autoridades ucranianas a reiniciar essa colaboração, interrompida em 2012.

Os organizadores do encontro argumentaram que foram muitas as pessoas, maiormente crianças, que voltaram ao país curadas e com uma segunda oportunidade de viver.

O fim da iniciativa resultou em que centenas de pacientes ficassem sem apoio médico. Estes precisam um seguimento do tratamento que só é possível em Cuba.

O plano de reabilitação teve um grande impacto na saúde e recuperação destas crianças, muitas delas procedentes de famílias carentes de recursos, que não podiam pagar o tratamento médico na Ucrânia pelo alto custo.

É inegável que o antigo acampamento estudantil de Tarará, fora da capital cubana, foi cenário durante mais de dois décadas de uma história de amor e altruísmo.

(M.J. Arce – 22 de maio de 2015)

 

 



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