BRICS: por uma arquitetura financeira internacional mais abrangente

Editado por Juan Leandro
2015-07-16 15:09:19

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As cinco maiores economias emergentes, a China, a Rússia, a Índia, a África do Sul e o Brasil, deram um importante passo na criação de uma nova arquitetura financeira internacional. Para abril de 2016 poderia se efetuar o primeiro empréstimo do Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS. Esta é uma alternativa perante a atual ordem financeira sujeita às potências ocidentais.

Situada na cidade de Changai, a nova instituição conta com um capital inicial de 100 bilhões de dólares. Com esta quantidade tem como objetivo financiar a infraestrutura e o desenvolvimento sustentável dos países do Sul. Igualmente a entidade visa fugir das injustas imposições de organismos como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

Recentes indagações revelam que a assistência oficial por estas instituições ao desenvolvimento e o financiamento só atendem entre dois e três por cento das necessidades dos países do Sul. Durante a VII Cúpula do BRICS se conheceu que a nova entidade financeira vai dar empréstimos nas moedas nacionais dos países do grupo. Também se informou que o organismo estará aberto ao ingresso de mais membros e entre suas prioridades se encontra a África.

As expectativas são muitas: supõe deixar atrás o velho modelo de financiamento e promover um novo que seja abarcador e favoreça aos mais necessitados.

Segundo Dilma Rousseff, a situação global é difícil e, neste cenário, o Novo Banco de Desenvolvimento tem um papel importante na melhora de projetos de infraestrutura, inicialmente nos países integrantes e depois noutras nações.

O banco do BRICS integra o grupo de instituições de novo tipo que surgiram nos últimos tempos como o Banco do Sul e o Banco da ALBA, Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América.

BRICS também acordou lhe dar luz verde ao Fundo de Reserva, o que permitirá reagir em tempo e de maneira adequada às flutuações dos mercados financeiros.

Sem dúvida, o fortalecimento do BRICS contribuirá à segurança internacional e ao crescimento global, principalmente quando leva em conta os mais necessitados e representa uma voz decisiva no atual cenário internacional.

(M.J. Arce – 15 de julho)



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