Persiste a direita equatoriana em voltar a passado neoliberal

Editado por Juan Leandro
2015-07-21 15:02:20

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Em países como o Brasil, a Argentina, a Bolívia, a Venezuela e o Equador se repetem os padrões desestabilizadores da oligarquia. Há mais de um ano o presidente do Equador, Rafael Correa alertou sobre sobre este fenômeno e, seu governo foi alvo nas últimas semanas de ações violentas da direita.

A agressiva mobilização de forças da oposição e as tentativas de arrastar a população são as estratégias empregadas pelos opositores. No caso do Equador, este segmento invocou como pretexto a apresentação dos projetos de lei de herança e de mais-valia.

Em um gesto de boa vontade o governo retirou temporariamente os documentos e pediu um diálogo nacional. A oposição ainda não respondeu e persiste em seus planos de desestabilização. Recentemente convocaram uma greve para o próximo mês de agosto.

Várias vezes o executivo esclareceu que os projetos de lei não afetam os setores mais necessitados. Trata-se de ir a uma distribuição mais equitativa da riqueza e prejudicam apenas dois por cento da população.

A este respeito, Correa indicou que no Equador ainda o dez por cento mais pobre recebe 22 vezes menos do que o dez por cento mais rico. O número era de 42 vezes em 2007, quando assumiu o poder a Revolução Cidadã.

O presidente ressaltou que para fazer uma sociedade mais justa, deve-se distribuir oportunidades, saúde, oferta de trabalho, riqueza e renda entre capital e trabalho, e prevenir a exploração.

Atualmente, o Equador, de acordo com a CEPAL, Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina é um dos países com maior investimento social. A nação sul-americana disponibiliza um orçamento significativo para o pagamento de salários, distribuição de material escolar, medicina, equipamentos médicos e assegurar a proteção social para diversos setores.

Estes aspectos é claro que não têm importância para a oposição, interessada só em voltar ao poder e, assim, encher os bolsos à custa das camadas mais pobres da população.

Suas ações desestabilizadoras têm um efeito negativo sobre a economia do país andino, que é considerado como um dos estados que têm feito grandes conquistas na luta contra a pobreza.

O crescimento econômico e a redução da desigualdade, junto à vontade política do governo de Correa permitiram diminuir em 15 pontos a pobreza.

Mas, como denunciou o presidente equatoriano, as ações violentas da direita começaram a afetar o investimento e as atividades econômicas, como o turismo.

Grupos de poder se opõem a qualquer coisa que o governo faz em benefício da sociedade, disse Correa. O mandatário salientou que antes de cada insulto o governo vai responder com uma escola e um novo hospital, e frente de cada ato violento vai se expressar com bondade.

(M.J. Arce – 21 de julho)

 

 

 



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