Celebram Cuba e seus amigos aniversário de Fidel Castro

Editado por Juan Leandro
2015-08-13 18:05:58

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Poucos homens entraram na história com um passo tão firme como o líder máximo da Revolução Cubana, Fidel Castro. Seu aniversário 89 é lembrado hoje em diversas regiões do mundo todo. Em qualquer parte onde exista uma pessoa que ame a justiça, a verdade e sinta confiança num melhor futuro para nossa espécie, aí estará um Fidel.

Não obstante, nesta ocasião os motivos para a celebração são muito especiais. Nos últimos 12 meses aconteceram eventos de particular importância para a nação, para nosso hemisfério e o planeta todo.

Ninguém duvida que Fidel é um homem de palavra. Cumpriu, quando após o desembarque dos expedicionários do iate Granma e o revés no combate de Alegria de Pio, com só um pequeno número de combatentes e poucas armas afirmou: “Agora sim ganhamos a guerra”.

Cumpriu também ao garantir que Cuba seria capaz de resistir a queda do campo socialista europeu, quando muitos pensavam que só era questão de tempo para que a pequena ilha seguisse seus passos.

Agora, quando lembramos seu natalício, há outras promessas cumpridas: os cinco lutadores cubanos contra o terrorismo voltaram a sua pátria após anos de campanha dos cubanos e de seus amigos no exterior. Não devemos esquecer que eles foram injustamente condenados nos Estados Unidos por defender seu povo.

Como se não bastasse, um dia depois do aniversário de Fidel vai culminar o processo de restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos.

Não obstante, começa agora o complexo processo de normalização desses vínculos, mas só será possível se for respeitada a condição de Cuba como país soberano e independente.

Os Estados Unidos tiveram a oportunidade de normalizar as relações em 1º de janeiro de 1959, quando a nascente Revolução liderada por Fidel começou a resolver os problemas deixados pela República mediatizada. Não obstante, em seu lugar os Estados Unidos optaram pelo confronto com a inútil esperança de derrotar o povo cubano.

Mais de 50 anos de fracassos foram necessários para que a Casa Branca admitisse que esse não era o caminho, e isso é resultado da obra de toda a vida de Fidel.

Entretanto, em Cuba a palavra do dia é a que Fidel ensinou: resistir, resistir a todo custo e em todas as frentes, porque só assim se alcança a vitória.

Convém lembrar as palavras do poeta chileno Pablo Neruda: “Quem não estiver com Cuba, com sua revolução, com Fidel Castro, está do outro lado, da ignominia e da traição. Se a Revolução cubana se extinguisse seríamos apagados da lousa do mundo.”

(GA – 13 de agosto)     

 

    



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