Brigada de saúde cubana em zonas do Equador atingidas pelo terremoto

Editado por Yusvel Ibáñes Salas
2016-05-12 10:48:49

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Uma brigada de saúde enviada por Cuba, integrada por médicos, enfermeiras, epidemiologistas e fisiatras, disse estar disposta a permanecer em zonas do Equador devastadas pelo recente terremoto e continuar prestando seu serviço abrangente.

Os integrantes do contingente Henry Reeve, formado em Cuba para o atendimento a vítimas de desastres, chegaram pouco depois do abalo sísmico ao Equador, em 16 de abril, no meio da pior tragédia em quase 70 anos.

Pescadores, agricultores e moradores de vilarejos e cidades devastados total ou parcialmente viram os cubanos socorrer feridos e danificados tanto no pátio de uma moradia semidestruído quanto em tendas de campanha.

Os profissionais da saúde cubanos andam de cavalo por estreitas trilhas em busca de paragens remotas, para cumprir sua missão humanitária, que envolve trabalho de prevenção.

Portoviejo, Bahía de Caráquez, Jama, Manta, Canoa e Pedernales lugares que se tornaram célebres por estarem situados nas regiões equatorianas mais castigadas pelo tremor de terra, são o centro da missão dos profissionais enviados por Cuba.

No meio de uma tragédia que deixou 660 mortos, mais de 17 mil feridos e 30 mil deslocados, muitos deles vivem hoje em tendas de campanha, os socorristas cubanos desafiam as elevadas temperaturas do dia e o frio da noite na costa equatoriana, em suas viagens aos lugares onde sua presença é necessária.

Em muitas áreas improvisadas não há luz elétrica, mas o governo concentrou lá os flagelados para lhes proporcionar alimentos e cuidados de saúde.

Ao Equador também viajaram cubanos especializados em resgate, que já voltaram à Ilha depois de uma semana de busca de possíveis sobreviventes.

Ao redor de 700 médicos, enfermeiras e técnicos da saúde que trabalham permanentemente no Equador ao espírito de acordos assinados entre Cuba o país sul-americano, manifestaram disposição de viajar às regiões castigadas pelo movimento telúrico.

Três dos cooperantes cubanos que prestavam serviços naquele país morreram durante o terremoto e seu exemplo incentivou o resto para cumprir sua missão.

Cuba, junto a outras 34 nações latino-americanas, compuseram o grupo dos que foram socorrer os equatorianos e aos que a Assembleia Nacional agradeceu o gesto.

Junto ao reconhecimento, o carinho e a gratidão dos equatorianos.

Equador, cujo governo defende a integração latino-americana, recebeu muitas mostras de solidariedade ante o terrível desastre natural.



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