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Buenos Aires, 05 de fevereiro (RHC) O governo argentino anunciou na quarta-feira sua decisão de retirar o país da Organização Mundial da Saúde, pouco depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter feito o mesmo.
Em declaração, o governo de Javier Milei expressou que discordava da aprovação de quarentenas durante a pandemia da COVID-19 e acusou a OMS de aplicá-las.
Da mesma forma, questionou a existência de organismos supranacionais por sua suposta ineficácia.
Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro passado, o presidente argentino atacou a ONU e reiterou que seu governo não apoia a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, nem o Pacto para o Futuro.
Diante de mais de cem chefes de Estado e de Governo e representantes de alto nível, Milei insistiu em seu discurso contra os movimentos populares, progressistas e de esquerda, e garantiu que a Argentina vai abandonar a neutralidade que historicamente a caracterizou.
Além disso, Argentina votou contra os direitos dos povos indígenas e se opôs a um documento que apoiava o aumento dos esforços para prevenir e eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas.
Em outubro, Milei demitiu a então ministra das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto, Diana Mondino, depois de a delegação argentina ter apoiado uma resolução na Assembleia Geral da ONU que exigia a cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA contra Cuba. (Fonte: Prensa Latina).