Cuba tem mais de 20% de sua superfície classificada como área protegida. Isso mostra o interesse das autoridades em preservar a natureza e promover um desenvolvimento econômico sustentável.
Hoje, são mais de 200 áreas protegidas ao longo do arquipélago cubano. A primeira foi tombada há 84 anos no Parque Nacional Pico Cristal, nas montanhas da província de Holguín.
As diretrizes da política econômica e social do Partido e a Revolução colocam ênfase no cuidado do meio ambiente, levando em conta os riscos atuais decorrentes do uso irracional dos recursos naturais e as consequências das mudanças climáticas.
A nova Lei de Investimento Estrangeiro, aprovada no Parlamento em março passado, garante a preservação da soberania, dos recursos naturais, do meio ambiente e do patrimônio da nação.
Cuba tem seis reservas da biosfera, reconhecidas internacionalmente, além de dois lugares considerados Patrimônio Mundial Natural: os parques nacionais Desembarque do Granma e Alejandro de Humboldt. Ambos no leste do país.
Tendo na mira o cumprimento das metas e objetivos no manejo da biodiversidade, foi fortalecida a administração dessas áreas. Para isso, trabalham em coordenação o ministério de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, a Empresa para a Proteção da Flora e Fauna, a Fundação Antonio Núñez Jiménez da Natureza e outras entidades.
Também são levados adiante vários projetos com agências da ONU e organizações não governamentais.
É o caso da iniciativa “Arquipélagos do Sul”, respaldada pelo Fundo Global das Nações Unidas para o Meio Ambiente. No marco desse projeto, já foram feitas 26 expedições marinhas e descobertas mais de 40 espécies de peixes, das quais se têm conhecimento pela primeira vez no mundo.
As pesquisas permitiram checar o estado de conservação das barreiras de coral próximas ao litoral de Cuba, o leito marinho e os manguezais, importantes na proteção das costas.
Destaque, também, para o projeto “SOS Pesca”, em coordenação com uma organização não governamental italiana. Esta iniciativa tem um impacto positivo em termos de produção e no seio das comunidades litorâneas.
O caminho a percorrer nesse aspecto é longo. Porém, aos poucos é possível contribuir à preservação do entorno natural e garantir uma melhor qualidade de vida às próximas gerações no planeta Terra.
(M.J. Arce, 15 de abril)
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