
Foto: Cubaperiodista
Havana, 15 fevereiro (RHC) Em um contexto de revelações sobre operações secretas da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Cuba relembra no sábado o 127º aniversário da explosão do encouraçado Maine na baía de Havana.
O navio de guerra da Marinha dos Estados Unidos chegou a Havana em 25 de janeiro de 1898 para uma visita de rotina e, dias depois, na noite de 15 de fevereiro, uma explosão tirou da água a metade do navio, que acabou afundando e causando a morte da metade da tripulação.
Os historiadores coincidem em que a explosão foi um pretexto para os EUA interferirem na guerra de independência contra a Espanha, que terminou com uma intervenção militar e o estabelecimento de uma República sujeita aos interesses norte-americanos.
Recentemente, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, alegou que a USAID se tornou uma ferramenta de desestabilização contra a Ilha.
Com relação ao custo dos atos ilegais contra a Revolução Cubana, o ministro das Relações Exteriores detalhou que, entre 1998 e 2006, a USAID alocou mais de US$ 66 milhões para 142 projetos e atividades contra a Revolução Cubana.
Cuba denunciou repetidamente o uso de organizações apresentadas como humanitárias ou de defesa da democracia como fachadas para minar sociedades e como pretextos para se intrometer em seus assuntos internos.
Essa agência governamental dos EUA, questionada hoje pelo governo do republicano Donald Trump, lembra aos cubanos que Washington sempre está tramando planos tão sinistros quanto o do Maine.