Um dos objetivos do falido bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos impõem a Cuba há mais de cinqüenta anos é render o povo pela fome.
O direito à alimentação continua sendo um dos mais golpeados pela política hostil norte-americana, afirma relatório cubano sobre a necessidade de acabar com essa medida genocida. De abril de 2015 a março deste ano, os prejuízos que o bloqueio provocou ao setor alcançaram um montante de 605 milhões de dólares.
Assim, o país deve pagar preços mais elevados pelas sementes, fertilizantes e peças de reposição para equipamentos, os quais, como se não bastasse seu alto preço, não se recebem em tempo requerido sendo afetada a produção de diferentes produtos como o arroz.
Assim, a empresa LABIOFAM não conseguiu obter no mercado norte-americano matérias-primas que só vendem companhias desse país e que são necessárias para a produção de vacinas contra vírus e bactérias no setor pecuário em Cuba. Esta situação obriga a recorrer aos provedores de países europeus para a importação destes produtos, com o conseguinte aumento dos custos de transporte e da margem de lucros que estabelecem os mencionados provedores, que, além disso, temem ser multados por negociarem com Cuba.
A saúde da massa pecuária em Cuba e a produção que se deriva da mesma para a alimentação da população cubana, portanto, se vê seriamente prejudicada pela política do bloqueio.
Mesmo assim, Cuba garante os alimentos para os refeitórios das escolas, centros de trabalho, e outras instituições. E concentra esforços no consumo de uma dieta equilibrada e sadia, um empreendimento que a FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – sempre destaca.
Os segmentos vulneráveis como as grávidas ou as crianças e os adultos com determinadas doenças têm garantidos os alimentos que necessitem, como leite e carne.
As autoridades cubanas realizam grande esforço para a segurança alimentar e nutricional da população. Cuba é uma das nações que conseguiu eliminar a fome e a desnutrição entre as crianças, uma conquista que mantém graças à vontade do governo.
(11 de outubro)