Os governos progressistas da América Latina dão prioridade a um teto digno

Editado por Martha C. Moya
2016-10-21 15:58:00

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O Equador sedia nestes dias a Conferência sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano, encaminhada a buscar iniciativas que permitam melhorar a qualidade de vida das pessoas. Aliás, os governos progressistas da região vêm promovendo uma política que busca garantir um teto seguro para todos.

Estamos falando concretamente no Equador, onde a estratégia do governo do presidente Rafael Correa beneficiou perto de 340.000 famílias através de programas habitacionais em nível nacional, que inclui a entrega de uma casa digna.

No quadro de um programa habitacional foram estabelecidas 156 famílias no assentamento El Manglar. Essas famílias viviam num cortiço, perto do rio Esmeraldas, em péssimas condições. Agora, possuem uma casa de dois quartos, cozinha, sala, banheiro e estão a salvo das enchentes.

O Ministério do Desenvolvimento Urbano e Habitacional investiu 81 milhões de dólares nos mencionados programas. E, em 2015, apesar das dificuldades pela queda do preço do petróleo, foram destinados uns quatro milhões a programas habitacionais.

Foram privilegiados os danificados pelo terremoto de abril passado. O governo traçou um plano para proporcionar teto seguro a milhares de pessoas.

As casas resistentes a abalos sísmicos são construídas em terrenos situados fora das zonas de risco, e onde existem serviços básicos.

O presidente Correa disse que até o fim de seu mandato pretende terminar a construção de ao menos 70 por cento das moradias destruídas pelo tremor de terra.

A Venezuela também se comprometeu a que cada venezuelano conte com uma moradia digna. Assim surgiu há cinco anos, por iniciativa do falecido presidente Hugo Chávez, a Grande Missão Moradia Venezuela que transformou o modo de vida de muitas famílias, que moravam em espaços desconfortáveis, amontoadas, abandonadas.

Mais de um milhão de moradias foram construídas desde o surgimento desta iniciativa, com o propósito de resolver o déficit habitacional e garantir o direito a uma casa digna. Ao longo destes anos, mais de 73 milhões de dólares foram investidos neste programa que melhorou a qualidade de vida de numerosas famílias.

Os venezuelanos admitem que nenhum outro governo antes de 1999 se preocupava com isso. Agora, o país se transformou arquitetônica e esteticamente pela construção de grandes edifícios. Em todas as fases da construção dessas unidades habitacionais, que fazem parte de uma meta de três milhões para 2019, as mãos do povo venezuelano estiveram envolvidas.

Os governos progressistas de nações como Equador, Bolívia, Venezuela e Nicarágua estão comprometidos seriamente com o objetivo de que cada cidadão conte com um lar que reúna as condições necessárias para uma vida sadia e confortável.

(20 de outubro)

 

 

 



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