Cuba desenvolve fontes renováveis de energia

Editado por Maite González Martínez
2017-07-31 11:42:13

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Por Maria Josefina Arce

O uso de fontes renováveis de energia é um dos aspectos que impactam no padrão de vida da população cubana, especialmente nas zonas montanhosas. Assim, o país concentra esforços em aumentar o uso dessas alternativas que permitem levar a eletricidade às regiões de difícil acesso.

Cuba está desenvolvendo fontes renováveis de energia a fim de gerar para 2030, através dessa alternativa, 24 por cento da eletricidade que o país necessita.

Esta política começou em 2014 e busca a substituição de mais de um milhão de toneladas de petróleo ao ano a partir de 2030. Isto quer dizer que, aos poucos, a matriz energética da nação se irá modificando pensando, também, na limpeza do meio ambiente.

Nos planos desempenha papel principal o aproveitamento dos raios solares, um recurso abundante em Cuba. Diferentes estudos revelam que a Ilha recebe, em média, uma radiação solar superior a 1.800 kW ao ano, o que avaliza as potencialidades do país para este fim.

A ideia é completar 191 parques solares fotovoltaicos, dos quais há 22 funcionando. Neste ano, entrarão em ação outros 30 e, em 2018, mais 27.

Em breve, os moradores da comunidade de Caguagua, no município de Quemado de Guines, na província central de Villa Clara, contarão com energia elétrica gerada pelo sol a partir da colocação em funcionamento de um parque de painéis fotovoltaicos.

Já começaram os primeiros testes da mencionada instalação que permitirá gerar energia elétrica equivalente a que consomem umas 2.200 moradias.

Nos próximos três anos, serão construídos outros 12 parques, repartidos em diferentes povoados, centros de ensino e indústrias, como o vilarejo La Criolla, no município de Santo Domingo, a Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, e a mini indústria da empresa agropecuária Valle del Yabú, entre outros.

Nas montanhas de Villa Clara, escolas, postos médicos e outras instalações sociais contam com energia gerada pelo sol, para realizar suas funções comunitárias.

Estes investimentos são caros, mas têm retorno em 10 anos, e uma vida útil de 25 anos. Além disso, protegem o meio ambiente, porquanto é energia limpa que não emite nenhum tipo de gás poluente à atmosfera.

A energia solar no país se utiliza principalmente em lugares inóspitos e de difícil acesso, aonde não chegam redes elétricas convencionais, o que vem tendo grande impacto nessas comunidades, cujas condições de vida melhoram ostensivamente ao poder contar com os serviços necessários.

 



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