Em cinco de março de 2013 o mundo recebeu uma notícia impactante: o falecimento em Caracas do então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, vítima do câncer, um homem que soube levar a esperança a milhões de latino-americanos e caribenhos por seu humanismo e generosidade. Chávez foi um grande amigo de Cuba.
Carismático, lutador e de origem popular, Chávez se tornou um fiel seguidor do pensamento do prócer Simón Bolívar, o Libertador, e deu uma nova dimensão à vida de muitos de seus conterrâneos mergulhados na pobreza e no esquecimento.
A Revolução Bolivariana, levada adiante por Chávez, facilitou o acesso à saúde, educação e alimentação, aos segmentos mais pobres da sociedade venezuelana, que pela primeira vez se tornaram cidadãos dignos e soberanos.
As missões sociais instauradas durante seu mandato possibilitaram a transformação gradual da Venezuela num país melhor, e o aumento de sua credibilidade em nível internacional, assumindo o patamar que lhe correspondia.
Seu governo conseguiu reduzir a pobreza, sobretudo na zona rural. Nenhum venezuelano ficou sem atenção médica e a nação se tornou a segunda na América Latina, depois de Cuba, em se declarar território livre de analfabetismo.
Do ponto de vista regional, Hugo Chávez promoveu as ideias de unidade defendidas por Bolívar e o Herói Nacional cubano José Martí, em busca de formar a Pátria Grande, e impulsionou a criação de mecanismos soberanos e genuinamente latino-americanos como a ALBA, Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, e a CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos.
A obra de Chávez é defendida hoje pelo povo venezuelano diante dos ataques desesperados de uma oligarquia de direita que pretende levar o país ao caos e à desordem institucional para recuperar seus privilégios. Esses elementos fascistas tratam de reverter as mudanças profundas ocorridas nessa nação sul-americana.
Hugo Chávez tem milhões de amigos venezuelanos, cubanos e latino-americanos que neste cinco de março o recordam com carinho. Como afirmara o presidente cubano, Raúl Castro, o líder da Revolução Bolivariana faleceu invicto, invencível e vitorioso, e entrou pelo portão grande da história.
(M.J. Arce, 5 de março)