Por: Maria Josefina Arce
Reconhecida por personalidades políticas e organismos internacionais pela transparência de suas eleições, a Venezuela se prepara para novos pleitos, em dezembro, nos que serão eleitos 4.900 cargos municipais.
A campanha eleitoral começa na semana que vem e termina no dia 7 de dezembro. Dois dias depois, acontecerão as eleições municipais nas que devem depositar suas cédulas mais de 20 milhões de venezuelanos.
Para garantir um processo ágil e fiável – aspectos que caracterizam os pleitos na Venezuela – no último domingo se realizou um simulacro nacional para avaliar questões técnicas e logísticas.
As autoridades informaram que a plataforma do sistema automatizado de votação funcionou conforme o previsto durante o ensaio nos 373 centros habilitados em todo o país, e a participação dos cidadãos foi ampla.
O presidente Nicolás Maduro, em referência ao simulacro, exaltou a vocação democrática dos venezuelanos em sua conta no Twitter.
O ministro do Processo Social do Trabalho, Eduardo Piñate, assinalou que a participação popular no domingo foi um ato democrático de consciência dos venezuelanos.
Ao todo, 51 organizações políticas nacionais, regionais e dos povos originários vão participar das eleições de conselhos municipais, que serão, sem dúvida, uma nova lição de democracia para os segmentos que duvidam da constitucionalidade do processo político venezuelano.
Apesar da escalada violenta da direita e suas ações contra a Revolução Bolivariana, o governo legítimo venezuelano sempre garantiu o direito ao voto e eleições livres, diretas e secretas conforme estabelece sua Constituição.
Na Venezuela, após a vitória da Revolução Bolivariana de 1999, se realizaram mais de 20 eleições, dentre as quais cinco foram referendos que reafirmaram a soberania do povo venezuelano.
De todas as eleições que aconteceram após a vitória da Revolução Bolivariana, o projeto revolucionário venceu 20 vezes e a oposição ganhou três: as eleições municipais de 2000, o referendo de reforma constitucional de 2007 e as parlamentares de 2015, o que demonstra que as garantias estabelecidas foram respeitadas e o povo é quem decide.
A nação sul-americana foi reconhecida em nível mundial pela fiabilidade de seu sistema eleitoral, totalmente automatizado e que pode ser auditado antes, durante e depois de cada eleição.
Especialistas internacionais julgam que o sistema eleitoral venezuelano é o melhor da América Latina e realçam sua transparência, fiabilidade e blindagem.
O presidente do CEELA – Conselho de Especialistas Eleitores da América Latina - Nicanor Moscoso, assinalou que a atmosfera eleitoral na Venezuela é extraordinário e o sistema eleitoral passou todos os testes porque foi observado de todos os ângulos do mundo.
Personalidades políticas, especialistas e organismos internacionais destacaram a vocação democrática, pacífica e de diálogo do Estado e da maioria do povo venezuelano. Assim, os pleitos municipais de dezembro serão uma oportunidade a mais para que o poder popular ratifique a paz, elegendo seus representantes.