Cuba: uma referência na preservação da camada de ozônio

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-03-11 11:13:31

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Por Maria Josefina Arce

Cuba leva muito tempo comprometida com a diminuição das substâncias que esgotam a camada de ozônio, a que protege a Terra dos raios ultravioletas. Estes, em excesso, são prejudiciais para a saúde do homem, das plantas e os animais.

Muitas vezes, organismos internacionais colocaram de relevo a contribuição de Cuba para a preservação do chamado escudo do planeta. Embora seja pequeno o impacto das emissões e elevado o custo que representa a adaptação para o país, Cuba desenvolveu e financiou sistematicamente diferente ações nessa direção.

Falando para a Agência Cubana de Notícias, o representante da América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Carlos Andrés Hernández afirmou que a nação caribenha é uma referência na redução por fases das substâncias que esgotam a camada de ozônio.

O funcionário estimou que Cuba é um dos países da região que cumpriu o Protocolo de Montreal para controlar e eliminar a produção e o consumo desses gases.

Foi uma das primeiras nações que começou a substituir as lâmpadas incandescentes e artefatos eletrodomésticos por outros mais eficientes, o que eliminou a emissão de uns quatro milhões de toneladas de carbono à atmosfera.

Entre os impactos mais notáveis alcançados por Cuba aparecem a erradicação total dos clorofluorcarbonetos na produção de aerossóis farmacêuticos e industriais, e a do brometo de metilo na fumigação de plantações, armazéns e noutros estabelecimentos.

Igualmente, foi implementada uma rede de coleta, armazenamento e destruição desses substâncias nocivas.

A elaboração do Programa País e a criação da Escritório Técnico do Ozônio na década de 1990 foram passos transcendentes para eliminar aos poucos essas substâncias, que não só prejudicam a camada de ozônio, mas também são gases de efeito estufa.

O Escritório Técnico do Ozônio em parceria com diferentes organismos e instituições trabalha para que em 2030 seja eliminada totalmente no país a emissão de clorofluorcarbonetos, uma meta que o mundo traçou para 2040.

Nessa direção, foi capacitado o pessoal da Aduana em técnicas para a detecção em fronteira de equipamentos que utilizam esses gases.

Cuba continua trabalhando para preservar a camada de ozônio, levando em conta que as substâncias prejudiciais têm efeito acumulativo e o que for reduzido hoje permitirá um futuro melhor para a vida no planeta.



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