Por Maria Josefina Arce
A OMS – Organização Mundial da Saúde – pediu recentemente aos profissionais da saúde que estivessem atentos a uma doença inflamatória multissistêmica em crianças. Suas características são similares à doença de Kawasaki e à síndrome de choque tóxico e podem estar associadas à Covid-19.
Casos apareceram na Europa e nos Estados Unidos, o que levou vários menores à Unidade de Terapia Intensiva. As autoridades sanitárias afirmaram que era preciso compilar mais informação, levando em conta que algumas crianças que tiveram estes sintomas deram positivo à Covid-19 e outras não.
Em Cuba, os perto de 200 menores diagnosticados com a doença causada pelo novo coronavírus recuperaram a saúde sem complicações. A maioria dessas crianças já recebeu alta hospitalar e voltou às suas casas.
As autoridades sanitárias não descuidaram de nenhum detalhe, a doença foi tratada de maneira integral, com a adoção de inúmeras medidas para potenciar o isolamento social, o isolamento dos suspeitos, contatos e pacientes confirmados e seu tratamento devido.
A estratégia propiciou atendimento especial aos segmentos populacionais mais vulneráveis como as crianças, cujo desenvolvimento apropriado e bem-estar têm sido a preocupação principal do governo cubano.
O UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância – destacou que a Ilha garante a todos os menores, cobertura educativa e eficaz atendimento à saúde.
Em Cuba, se realizam sistematicamente campanhas de vacinação que possibilitaram erradicar várias doenças e permitiram que outras não significassem problemas de saúde. Desde que as crianças nascem, têm garantidas sua imunização contra doenças como o sarampo e a paralisia infantil que ainda causam inúmeras mortes no mundo.
A proteção da infância em Cuba é vontade política do Estado, que traçou planos, políticas e programas em benefício deste segmento populacional, com o qual dobra os cuidados em meio à emergência sanitária mundial.