Por Maria Josefina Arce
Após um discurso fora de lugar no 75º período de sessões da ONU, onde se escutaram vozes que condenaram o bloqueio norte-americano, o presidente Donald Trump atacou de novo o povo cubano.
Novas medidas que endurecem o genocida bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há quase 60 anos entraram em vigor.
Agora, o governo Trump proibiu a importação de rum e charutos cubanos, muito solicitados pelos norte-americanos cuja maioria está a favor do levantamento do bloqueio.
Os norte-americanos também não podem se hospedar em hotéis ou propriedades identificadas como do governo.
Os Estados Unidos atualizaram mais uma vez a relação de entidades cubanas com as que não se pode realizar operações financeiras. Essa lista apareceu em 2017. Em 2018 se adicionaram proibições. Em março, abril, julho e novembro do ano passado, e em junho deste ano, acrescentaram outras.
O Departamento do Tesouro eliminou, também, autorização para participar de conferências, seminários, exibições e eventos esportivos.
Desde o instante em que assumiu a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump apostou em endurecer os atos hostis contra o povo cubano. Em 2019, ativou o Título III da Lei Helms-Burton e a proibição de viagens de cruzeiros, iates e aviões particulares à Ilha.
Agora, quando faltam poucas semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o presidente torna a flertar com a máfia cubano-americana com a pretensão de ganhar votos que pudessem garantir sua reeleição.
As novas medidas despertaram a indignação de muitos no mundo, onde, a cada ano, desde 1992, pedem a cessação da criminosa política.
Cheryl Labash, co-presidente da Rede Nacional de Solidariedade a Cuba nos Estados Unidos, assinalou que estas ações prejudicam não só o povo cubano, mas também o norte-americano que queira visita Cuba livremente e com respeito.
Na Europa, a Associação Cuba SIM França denunciou a intensificação da política cruel de Washington contra o povo cubano.
O governo de Donald Trump endurece seus ataques contra Cuba, porém o mundo diz NÃO e fortalece a solidariedade internacional a este país, que desperta a admiração de muitos por sua resistência e dignidade.