Por Maria Josefina Arce
O Dia Internacional pela erradicação da Pobreza foi recordado em 17 de outubro em meio a um panorama desestimulador atendendo às estimativas de organismos mundiais.
O impacto econômico da Covid-19 pode levar 40 a 60 milhões de pessoas a mergulharem na pobreza extrema neste ano. Nenhum deles é cubano.
Apesar das difíceis condições econômicas e o endurecimento do bloqueio norte-americano, Cuba, diante da emergência sanitária, concentrou enorme esforço e traçou uma estratégia cuja essência é a proteção de todos os cidadãos em todos os aspectos.
Para lá de oferecer atendimento médico gratuito a todos os contagiados com o novo coronavírus, foram tomadas providencias para que as rendas das famílias não fossem prejudicadas.
Adotaram-se várias medidas, por exemplo, potenciar o trabalho a distância; todos que permaneceram em casa continuaram recebendo uma parte de seu salário; muitas pessoas foram colocadas em outros empregos e os trabalhadores autônomos foram isentos do pagamento de impostos.
Além disso, os idosos receberam atenção especial, principalmente aqueles que moram sozinhos, levando em conta sua vulnerabilidade à doença.
Embora o bloqueio norte-americano tenha imposto condições econômicas difíceis ao longo de décadas, Cuba ganhou a batalha contra a pobreza, fruto do trabalho que começou no mesmo dia em a Revolução triunfou.
Organismos internacionais assinalaram Cuba como exemplo da possibilidade de erradicar a pobreza se forem construídas oportunidades e direitos para todos, desde um emprego decente, sem distinção de gênero ou raça, até acesso à saúde, educação e segurança alimentar, entre outros aspectos.
Cuba é a única nação da América Latina e o Caribe que acabou com a má nutrição infantil grave, e o quinto entre os 14 primeiros que conseguiram reduzir o índice da fome e má nutrição ao longo dos anos.
Tem sido um trabalho árduo. As autoridades sempre priorizaram o bem-estar da sociedade apesar das dificuldades.
Jamais faltou a vontade política de continuar melhorando as condições de vida e construir um país mais próspero e sustentável, onde não cabem a pobreza nem outros males que continuam presentes no mundo.