Cuba salva vidas, a despeito das pressões dos EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-03-25 21:09:50

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Por: Maria Josefina Arce

A Covid-19 causava estragos nos EUA, que se tornou o epicentro da pandemia em nível mundial e o governo do então presidente Donald Trump colocava motivações políticas acima da saúde dos norte-americanos.

Simplesmente desconhecia a crítica situação e concentrava seus esforços em dificultar a ajuda médica cubana a outros povos.

Recente relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos admite aquilo que Cuba denunciou tantas vezes: Washington exercia pressões e chantagens para impedir que os profissionais cubanos da saúde ajudassem combater em outras nações a doença causada pelo novo coronavírus.

Não esquecer o caso do Panamá. Estados Unidos ofereceram àquele país assistência dos Centros de Controle de Doenças em troca de que rejeitassem a ajuda de Cuba no combate à Covid-19.

O relatório detalha que o propósito era conter a influência cubana na região, um surrado pretexto que visa a ocultar a verdadeira essência das brigadas médicas da Ilha: salvar vidas em qualquer lugar do planeta.

Os médicos cubanos nunca se intrometeram nos assuntos domésticos de nenhum país, simplesmente ajudam os mais pobres, se atêm aos preceitos existentes lá onde estão e seu propósito é aliviar a dor, curar e contribuir com seus conhecimentos e dedicação a elevar os índices sanitários.

O governo Trump também fez ouvidos moucos ao pedido de várias cidades norte-americanas, que solicitavam que consentisse a cooperação médica com Cuba e o uso de medicamentos da biotecnologia, diante da complicada situação epidemiológica existente naquele país.

Durante o governo Trump endureceu a campanha contra a ajuda solidária cubana. Inutilmente quiseram apresentá-la ao mundo como escravidão moderna e tráfico de pessoas.

Esses foram os pretextos utilizados pelo Departamento de Estado norte-americano, recorda a agência de notícias Prensa Latina, para incluir Cuba em seu informe sobre o tráfico de pessoas de 2019 e 2020.

No âmbito dessa campanha, o governo norte-americano chegou a fazer chantagem contra a própria OPS – Organização Pan-Americana da Saúde – avisando que não pagar sua contribuição financeira a essa organização se não investigasse o Programa de Saúde Mais Médicos do Brasil, onde trabalharam médicos cubanos a pedido das autoridades brasileiras de 2013 a 2018 e atenderam a mais de 113 milhões de pessoas.

Para lá dos números, permanece a gratidão e o carinho dos brasileiros pelos profissionais da saúde cubanos. Não queriam que fossem embora.

Declaração da Chancelaria cubana assinala que a perseguição norte-americana derivou na cessação dos programas de cooperação não só no Brasil, mas também no Equador e na Bolívia. Igualmente, há provas de pressão contra outras nações como a Guatemala.

Todavia, as pressões não conseguiram atingir seu vil objetivo. Cuba contribuiu ao combate mundial contra a pandemia. Perto de cinco mil profissionais repartidos em 56 brigadas médicas do Contingente Henry Reeve prestaram serviços em 40 países.

Hoje, os médicos cubanos estão indicados ao Prêmio Nobel da Paz, contam com a gratidão dos povos e a satisfação de terem salvado inúmeras vidas.

 

 

 

 



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