Ensino especial: uma obra de amor e paciência

Editado por Juan Leandro
2014-06-13 15:36:55

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O Herói Nacional de Cuba, José Martí, expressou numa ocasião: “O professor se torna uma mãe: a lição deve ser uma carícia” porque “mais do que ensino nesta escola deve se professar o amor”. Essa frase espelha a essência do legado pedagógico martiano para a educação especial em Cuba.

A atenção a crianças e jovens com necessidades educativas especiais relacionadas ou não com deficiências físicas e mentais é uma das obras mais humanas da Revolução cubana, em cujos alicerces está o pensamento de José Martí.

Ao longo de décadas, milhares de docentes têm esbanjado amor e consagração, junto à criatividade e imaginação, diante das restrições e dificuldades decorrentes do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, vigente há mais de 50 anos.

Em 1962 foi criado o Departamento de Ensino Especial no ministério da Educação. A iniciativa marcou o início desse sistema que foi se aprimorando e ampliando ao longo do tempo. Hoje, dezenas de milhares de crianças cubanas estudam nas 375 escolas incluídas no esquema, nas quais os alunos incrementam seus conhecimentos e se preparam para sua vida futura e inclusão plena na sociedade, levando em conta as características de cada um.

Nelas são desenvolvidas manifestações artísticas como a dança, as artes plásticas e o artesanato, entre outras, para enriquecer o espírito e elevar a autoestima dessas crianças e jovens.

O governo cubano dedica volumosos recursos materiais e humanos à atenção das pessoas que precisam do ensino especial, e esse esforço é reconhecido em nível internacional. Seija Toro, representante em Havana do UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, elogiou o trabalho de Cuba nesse setor e destacou que se sustenta nos princípios de igualdade, justiça e compromisso social.

Esses temas foram debatidos no 12º Encontro Mundial de Educação Especial, que conclui hoje em Havana. O espaço é ideal para promover a colaboração internacional e avançar na elevação da qualidade do atendimento às crianças e jovens com necessidades especiais.

(M.J. Arce, 13 de junho)

 



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