Imagen / Salesianos Don Bosco - Bolivia
Maria Josefina Arce
A educação passou a ser prioridade do governo na Bolívia quando o MAS – Movimento ao Socialismo – assumiu o poder em 2006, tanto assim que, dois anos mais tarde, o país foi declarado Território Livre de Analfabetismo pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O governo presidido por Evo Morales lançou campanha de alfabetização apoiado no mundialmente reconhecido método cubano “Yo Sí Puedo” , que foi aplicado no país todo.
Igualmente, se implementou o Programa Pós-Alfabetização, que conseguiu titular dezenas de milhares de cidadãos com a conclusão de seus estudos de primária.
Além disso, consideráveis verbas do orçamento nacional foram destinadas à educação, para melhorar a infraestrutura e estabelecer o ensino em todo o território nacional, em primeiro lugar nas abandonadas zonas rurais.
Bolívia é o segundo país na América Latina, depois de Cuba, que mais dinheiro investe em educação. Dez por cento de seu orçamento destina-se ao setor educacional. E busca melhorar, também, a qualidade do ensino com a capacitação dos educadores.
Muitas iniciativas foram postas em prática durante o mandato de Evo Morales para que a educação fosse inclusiva e universal.
Foram envolvidas, também, as pessoas portadoras de deficiências físicas. Com a Lei Avelino Siñani-Elizardo Pérez a modalidade de ensino especial se incorporou como parte estrutural do sistema educativo no país.
Os bônus Juancito Pinto e aquele que premiava os melhores formandos do ensino fundamental permitiram reduzir a deserção escolar nesse nível de ensino.
Após o golpe de Estado de novembro de 2019 e a chegada da Covid-19, as autoridades golpistas não deram a menor bola para a educação, inclusive mandaram terminara antecipadamente o ano letivo, sem buscar alternativas para que o aprendizado das crianças e jovens fosse prejudicado o menos possível.
Com a volta do MAS ao poder, ao ganhar as eleições gerais de outubro passado, as aulas foram retomadas em diferentes modalidades, em conformidade com a situação epidemiológica de cada município e região para zelar, também, pela saúde dos estudantes.
Virtual, semipresencial e presencial são as três modalidades implementadas e reforçadas com uma plataforma educativa cujo acesso é gratuito, aulas pela televisão pública e a entrega de folhas.
A Bolívia, sob o governo do MAS, aposta na educação inclusiva e universal para reduzir a pobreza e ampliar as oportunidades de desenvolvimento durante a vida de cada boliviano.