Revolução Sandinista trabalha pelos humildes

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-20 20:32:07

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Aniversario 42 del triunfo sandinista en Nicaragua.

Maria Josefina Arce

Nicarágua festejou na segunda-feira, 19 de julho, mais um aniversário da Revolução Sandinista. Sua vitória em 1979 foi o resultado de um longo caminho de luta do povo nicaragüense contra a ditadura da família Somoza e as intervenções militares dos Estados Unidos.

Assim chegava ao fim um capítulo obscuro e sangrento da história do país centro-americano. Inúmeros crimes foram cometidos durante os 40 anos de somozismo, como o assassinato do líder revolucionário Augusto César Sandino.

A 19 de julho de 1979, a Nicarágua entrava numa nova era. Viriam transformações necessárias pelo bem da sociedade toda, ainda que o processo, liderado pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, seria alvo do assédio dos EUA que treinou e financiou a contra-revolução naquele país.

A campanha de alfabetização foi uma das primeiras ações da Frente Sandinista, levando em conta o elevado índice de analfabetos que havia na Nicarágua. Logo depois viria a reforma agrária, porquanto, as terras estavam concentradas nas mãos de um punhado de latifundiários.

O assédio e o apoio à direita nicaragüense conduziram ao retrocesso, de novo se estabeleceu no poder a oligarquia e seu modelo neoliberal, fonte de grandes desigualdades e violações dos direitos humanos.

Dezessete anos depois, mediante eleições e categórica vitória de Daniel Ortega, a Frente Sandinista retomaria o poder. A partir daquele momento, a Nicarágua começaria a trilhar pelo caminho do progresso, de notáveis avanços sociais e econômicos e importantes programas foram implementados em favor dos pobres.

Fome Zero, Plano Teto, Merenda Escolar e Bônus Produtivo são as iniciativas mais emblemáticas, encaminhadas a diminuir e erradicar a pobreza, que disparou durante os governos de direita, de 1990 a 2008.

A Frente relançou a Campanha de Alfabetização, que em sua anterior fase tinha permitido diminuir ostensivamente o analfabetismo. A conquista tinha sido destacada pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Agora se utilizaria o método cubano “Yo Sí Puedo” de reconhecida eficácia e já aplicado em muitas outras nações.

Educação e Saúde grátis, construção de rodovias e caminhos, eletrificação e políticas produtivas bem–sucedidas. Assim progrediu a Nicarágua sob a direção da Frente Sandinista.   

A rede de hospitais cresceu e o número de casas maternas, bancos de leite e laboratórios epidemiológicos aumentou propiciando a diminuição dos índices de mortalidade materno-infantil. Foram eliminadas doenças como a paralisia infantil e outras não constituem, hoje em dia, um problema de saúde.

Na área da economia, a nação centro-americana exibe crescimento sustentado de quase 5% nos últimos dez anos, um dos mais elevados da região.

Todo o esforço concentrado nestes anos em proporcionar justiça social faz com que a Nicarágua seja hoje um dos países mais seguros da América Central, uma das regiões com mais alto índice de violência no mundo.

A Nicarágua, contudo, continua sendo assediada, é vítima de medidas coercitivas que prejudicam seus programas sociais. A Frente Sandinista, mesmo assim, toca para frente, comprometida com o bem-estar dos nicaragüenses.



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